Israel anunciou nesta sexta-feira (1º) que retoma os ataques contra o Hamas, após o grupo que controla a Faixa de Gaza ter violado os acordos da trégua firmada entre os dois. Um foguete foi disparado de Gaza, durante a madrugada, e foi interceptado pelas forças defensivas israelenses.
O fim da trégua estava marcado para as 7h desta sexta. O ataque contra Israel, por sua vez, aconteceu pouco antes desse horário. Além disso, conforme divulgado, na manhã de quinta (30) o Hamas também ordenou um atentado terrorista contra um ponto de ônibus no país inimigo, resultando em três mortes e seis feridos.
Conforme o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o país segue empenhado nos principais objetivos da guerra, elencados por ele: libertar reféns, “aniquilar o Hamas” e garantir que a Faixa de Gaza não seja mais uma ameaça para os moradores do Estado de Israel.
Veículos de comunicação da Palestina chegaram a reportar sons de explosões e disparos de armas de fogo no norte de Gaza, ainda poucos minutos antes de o período da trégua ser encerrado. Depois disso, Israel disse que estava conduzindo ataques aéreos contra integrantes do Hamas, em resposta à ofensiva do grupo.
Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde de Gaza, já foram registradas 32 mortes de palestinos desde que os ataques foram retomados, na manhã desta sexta.
Antes do fim do período de trégua, Hamas e Israel discutiam uma nova fase do acordo, após uma sequência de dias de cessar-fogo. A intenção era ampliar a liberação de reféns, para abranger não apenas mulheres e menores de idade, mas também homens e militares.
Durante os primeiros dias da trégua, o Hamas liberou 50 mulheres e crianças israelenses mantidas como reféns, enquanto Israel libertou 150 detentos de suas prisões, todos mulheres e adolescentes. Como parte da prorrogação de dois dias da trégua, o Hamas concordou em liberar mais 10 mulheres e crianças israelenses por dia. Até agora, não há sinais de que o Hamas esteja disposto a liberar homens ou militares israelenses entre os capturados.
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