PRESIDÊNCIA DA CASA

Eunício defende que MDB dispute a sucessão de Arthur Lira na Câmara

Em entrevista para O Globo, Eunício pontua que “quem não disputa eleição desaparece do jogo”, sustentando a importância de o MDB estar na disputa

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3 de dezembro de 2023
Portal GCMAIS

O deputado federal Eunício Oliveira defende que seu partido, o MDB, esteja na disputa pela sucessão do deputado Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados, em 2025. Eunício, que até 2019 foi presidente do Congresso Nacional, enquanto senador, também não descarta que ele próprio seja o nome da sigla a disputar a eleição.

Eunício defende que MDB dispute a sucessão de Arthur Lira na Câmara
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Arthur Lira termina seu mandato na Câmara em fevereiro de 2025, quando será sucedido por outro parlamentar. Ele está no segundo mandato como presidente da casa legislativa, tendo atuado nos dois primeiros anos durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e atualmente durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Quando foi eleito deputado federal em 2022, após quatro anos sem ocupar cargo eletivo, Eunício era apontado como uma das possíveis opções do governo Lula para disputar a presidência da Câmara Federal no início de 2023, contra Arthur Lira. O candidato que bateu de frente contra Lira acabou sendo do MDB, mas não foi Eunício: o deputado Baleia Rossi conseguiu 145 votos, contra 302 de Lira.

Em entrevista para O Globo, Eunício pontua que “quem não disputa eleição desaparece do jogo”, sustentando a importância de o MDB estar na disputa. “É legítimo que o MDB, com a história que tem, que foi forjado lutando contra qualquer tipo de imposição, deseje ter candidatura própria”, disse ele.

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Perguntado se ele próprio é uma opção do partido, o ex-presidente do Congresso assinala que isso terá que ser discutido internamente na sigla.

Na ocasião, o emedebista ainda criticou a articulação que vem sendo tocada pela gestão federal no Legislativo, falando dos líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Sobre Randolfe, Eunício diz que “sempre foi muito correto comigo quando eu era presidente do Senado”, mas a falta de uma filiação partidária prejudica sua atuação como articulador político. Já sobre Guimarães, ele diz que o cearense é muito restrito ao PT e que “você não vê articulação política de negociações”.

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