JULGAMENTO

Justiça condena policial civil a 16 anos de prisão por mandar matar advogada em Fortaleza

Caso deveria ter sido julgado no início de novembro, mas foi adiado devido à alegação da defesa de que a acusada sofre de insanidade mental

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5 de dezembro de 2023
Portal GCMAIS

A Justiça proferiu, nessa segunda-feira (4), a sentença condenatória de 16 anos de prisão para Regina Lúcia de Amorim Gomes, escrivã da Polícia Civil, acusada de mandar matar a advogada Maria Danielle Ximenes. O crime ocorreu mais de 11 anos atrás em seu escritório no Bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza.

Justiça condena policial civil a 16 anos de prisão por mandar matar advogada em Fortaleza
Foto: Reprodução

O julgamento, que envolveu também o executor do crime, Carlos Cley Rebouças Rocha, atualmente detido, foi marcado por um intervalo considerável desde a data do homicídio, ocorrido em 22 de junho de 2012. Regina Lúcia, embora tenha sido presa anteriormente, responde atualmente em liberdade.

O caso, que deveria ter sido julgado no início de novembro, foi adiado devido à alegação da defesa de que a acusada sofre de insanidade mental. Argumentaram que ela está internada após um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O executor, por sua vez, teria participado de forma virtual, pois estava preso em Manaus, sua cidade natal.

Policial civil é condenada por mandar matar advogada

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) representou a acusação, com o promotor Marcus Renan Palácio atuando no caso. A Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE) atuou como assistente de acusação.

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O crime ocorreu quando Carlos invadiu o escritório da advogada na Cidade dos Funcionários e a assassinou com disparos de arma de fogo. O motivo do homicídio seria uma disputa por bens relacionados a um homem com quem Regina havia se envolvido. A escrivã acreditava que Danielle atrapalhava suas ações judiciais, pois atuava como advogada de defesa desse homem.

Regina foi inicialmente presa em 2012, mas foi libertada no ano seguinte por decisão do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que argumentou que ela não representava risco à ordem pública. Atualmente, ela nega qualquer envolvimento no assassinato.

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