O Cinturão das Águas do Ceará (CAC) recebeu um total de R$ 50,7 milhões do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), para a continuidade das obras. O montante eleva o total de investimentos federais no projeto para aproximadamente R$ 1,4 bilhão desde 2013. Neste ano, o governo estadual, responsável pela execução da obra, já absorveu R$ 100,7 milhões desses recursos.
Com 75,44% de execução, o CAC, que abrange 145,2 km de extensão, apresenta uma variedade de elementos, como segmentos de canal a céu aberto, túneis e sifões. Conforme o poder público, a infraestrutura atende a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e também deve beneficiar 24 cidades situadas entre a Barragem de Jati e a Travessia do Rio Cariús, totalizando 560 mil pessoas contempladas.
O primeiro trecho, que correspondente aos lotes 1, 2 e 5, foi inaugurado em fevereiro de 2021. Esse trecho realiza a transposição de água para o Riacho Seco, seguindo por leito natural até os rios Salgado e Jaguaribe, culminando no Açude Castanhão. Posteriormente, esse reservatório transfere água para a Região Metropolitana.
A infraestrutura do CAC está integrada ao Projeto de Integração do Rio São Francisco, que possui os eixos Leste e Norte concluídos. No caso do Eixo Norte, responsável pelo abastecimento do CAC, as águas percorrem um trajeto que passa por Cabrobó, em Pernambuco, segue para Jati, no Ceará, e atende ainda a Paraíba e o Rio Grande do Norte.
Além dos eixos Norte e Leste, o projeto original de transposição do Rio São Francisco inclui o Ramal do Agreste, em Pernambuco, já concluído; o Ramal do Apodi, em fase de obras para atender 750 mil pessoas na Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte; e o Ramal do Salgado, no Ceará, atualmente em processo de licitação.
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