O deputado estadual Evandro Leitão (PDT), presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), fechou nesta segunda-feira (11) o pedido de filiação ao PT, conforme divulgado no mesmo dia pelo próprio partido. Evandro tenta se cacifar como pré-candidato do partido para disputar a eleição municipal de 2024 em Fortaleza.

O anúncio foi feito no início da tarde desta segunda pelo presidente estadual do partido, Antônio Filho (Conin). “Como presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, informo com alegria que recebemos hoje o pedido de filiação do deputado estadual Evandro Leitão, presidente da Assembleia Legislativa do Ceará. Evandro é um antigo amigo e aliado do PT, companheiro de projeto e de lutas, um grande quadro da política cearense, e terá muito a contribuir com nosso partido no Ceará e na reconstrução do Brasil”, escreveu ele, em comunicado publicado pelo perfil da sigla.

A oficialização do pedido aconteceu em reunião com o presidente do partido e outras lideranças do PT local, como o presidente da legenda em Fortaleza, Guilherme Sampaio, e a deputada estadual Larissa Gaspar – ambos também pré-candidatos do partido para a disputa pela Prefeitura.

O encontro teria acontecido mais cedo, durante a manhã, mas acabou sendo adiado em meio a protestos de militantes do partido na sede. Evandro encontra resistência em uma parcela dos partidários em meio à disputa de espaço interna pela indicação para a candidatura municipal em 2024.

Com isso, Evandro deverá assinar oficialmente a ficha de filiação ao novo partido no sábado (16), em evento ainda a ser divulgado.

Evandro é um dos principais aliados do senador Cid Gomes dentro do PDT, e um dos vários parlamentares em processo de saída do partido, depois das disputas internas entre o grupo de Cid e o grupo de Ciro Gomes.

O próprio Cid Gomes já foi convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para entrar no PT, conforme divulgado pelo ministro da Educação Camilo Santana, mas ainda não há definição sobre o partido para onde o senador deve ir depois de sair da sigla atual. Além dele, dezenas de autoridades integrantes de seu grupo político, dentro do PDT, também têm destino incerto após a saída da legenda.

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