Foi registrado um novo bombardeio das forças de Israel no sul da Faixa de Gaza, durante a noite desta terça-feira (11). A região abriga volume expressivo de civis que tentam deixar a zona de guerra.

Conforme informações da Organização das Nações Unidas (ONU), a distrbuição de auxílio para os moradores de Gaza teve que ser interrompida em decorrência do ataque desta terça. Com isso, a questão da fome na região fica também mais dramática, como apontam relatos de moradores de Gaza.

Os relatos indicam que o bombardeio contra Rafah foi um dos mais intensos dos últimos dias. A cidade é o local para onde o Exército de Israel ordenou que os moradores de Gaza se direcionassem para sua própria segurança, o que significa que o bombardieo atingiu os cidadãos que já se direcionaram a essa região em busca de abrigo.

Rafah faz fronteira com o Egito, ao sul, e tem sido foco dos transportes de refugiados que tentam sair da zona de guerra. Autoridades de saúde apontaram que, no último bombardeio, foram mortas 22 duas pessoas – incluindo algumas crianças.

O ataque aconteceu poucos dias após os Estados Unidos vetarem uma exigência do Conselho de Segurança da ONU por um cessar-fogo humanitário imediato na guerra. No total, 13 membros do Conselho de Segurança votaram a favor de um breve projeto de resolução, apresentado pelos Emirados Árabes Unidos. O Reino Unido se absteve. Como os Estados Unidos têm poder de veto, a resolução não é acatada pela Organização, apesar de ter apoio de 13 dos 15 membros.

A votação foi realizada depois de o secretário-geral da ONU, António Guterres, tomar a rara atitude de formalmente alertar na quarta-feira os 15 membros do conselho para uma ameaça global da longa guerra de dois meses.

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