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PSB e Podemos são citados como opções para destino partidário de grupo de Cid Gomes

"Estou sendo empurrado para fora do partido", afirma Cid sobre briga no PDT

Foto: Reprodução

A decisão sobre o destino partidário de prefeitos, deputados e do próprio senador Cid Gomes foi novamente adiada após uma reunião realizada, nesta segunda-feira (18), em Fortaleza. Apesar da indefinição, dois partidos estão na mira dos parlamentares: PSB e Podemos.

Em entrevista aos jornalistas que o esperavam na saída da reunião, o senador Cid Gomes sinalizou que o PSB teve a manifestação de interesse de muitos dos parlamentares reunidos, porém nada está resolvido, ficando a definição para janeiro de 2024.

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“Pela política estadual e pela manifestação de algumas pessoas, principalmente do Eudoro (Santana, presidente estadual do PSB), há um chamado para que a gente vá para o PSB. Mas o PSB, que é uma preferência muito ampla por ele, não está de todo resolvido. Nas conversas em Brasília, o presidente do PSB pediu até janeiro para ver se equacionava os problemas para que tudo fique nos conformes, mas espero que a gente possa resolver antes disso”, afirmou Cid.

Cid Gomes: aliança do PSB em Recife deve pesar na decisão

O pleito municipal em Recife, em Pernambuco está no centro do imbróglio envolvendo a definição do grupo liderado por Cid Gomes no Ceará. Isso porque na capital pernambucana, o atual prefeito João Campos (PSB) irá tentar a reeleição em 2024 e desenha ampla aliança para concorrer à Prefeitura de Recife. Para integrar o bloco, o PDT tem colocado como fator condicionante o apoio do PSB à candidatura à reeleição de José Sarto (PDT) em Fortaleza.

“Tem uma questão que é fundamental, o projeto cearense, que é a harmonia, enfim, a unidade no projeto do Estado, que se faz representar na capital também. Então isso precisa ainda ser equacionado com algumas conversas. Nós vamos conversar, começamos como presidente do PSB, já conversamos com o vice-presidente da república, o Alckmin, que tem defendido o ano partido, e vamos conversar com outras lideranças. Principalmente as lideranças de Pernambuco, que são lideranças que têm uma grande representação, uma grande influência no partido, para que a gente possa equacionar essas coisas”, explicou o senador.

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O Podemos, outro partido colocado como alternativa na reunião segue no radar dos aliados de Cid, apesar da proximidade desse partido com o ex-presidente Jair Bolsonaro. A questão foi minimizada por Cid.

“Político bolsonarista tem em todo lugar, mas não é a maioria do partido. Lá no Senado eu convivo, tem uma pessoa que, embora eu não reconheça como bolsonarista, defende todas as teses, um dos sete senadores. E na Câmara o partido faz parte da base do apoio ao presidente Lula. Não é esse problema não. A partir do momento que o PSB não se coloca de forma definitiva como alternativa, o Podemos na prática é a alternativa que a gente tem hoje”, completou.

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