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Documentário “Amazonas, maior rio do mundo” será exibido em Fortaleza

Exibição será acompanhada do pianista Neto Ferreira, nesta sexta-feira (22), às 19 horas

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19 de dezembro de 2023
Portal GCMAIS

O documentário brasileiro “Amazonas, maior rio do mundo” terá exibição gratuita em Fortaleza, nesta sexta-feira (22), às 19 horas, no Cineteatro São Luiz. O pianista Neto Ferreira marcará presença e encerra a programação do ano com a Sessão Polytheama Especial, dedicada a homenagear o cinema mudo mundial.

Documentário “Amazonas, maior rio do mundo” será exibido em Fortaleza
Foto: Divulgação

“Amazonas, maior rio do mundo”, até então desaparecido de Silvino Santos, é um passeio sobre o rio Amazonas, as regiões que percorre, seus afluentes, confluentes, sua flora, fauna, seus habitantes. Além disso, inclui algumas das primeiras imagens em movimento conhecidas do povo indígena Uitoto e sequências mais longas mostrando as indústrias extrativas da região: borracha, castanha-do-pará, madeira, pesca e até mesmo as penas de garça.

A exibição da película será acompanhada de música ao vivo, com o pianista Neto Ferreira, em uma alusão às antigas sessões de cinema mudo, relembrando inclusive o histórico Cine Polytheama. A faixa de programação do Cineteatro São Luiz recebeu o mesmo nome de seu antecessor. “A faixa foi criada por nós em 2019, como uma homenagem ao antigo Cine Polytheama, que funcionava no local onde hoje se encontra o São Luiz. Demolido em 1938 para dar lugar ao Cineteatro, o Cine Polytheama foi inaugurado em 1911, se notabilizando por ser o único cinema da cidade, a pedido de uma parcela do público fortalezense, que continuou a exibir apenas filmes mudos após o advento do cinema sonoro”, pontuou Duarte Dias, curador e programador de cinema do São Luiz.

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Silvino Santos e o documentário Amazonas

Um dos principais documentaristas atuantes no Brasil nas primeiras décadas do cinema, Silvino Santos era fotógrafo e cinegrafista luso-brasileiro.

Foto: Divulgação

O profissional se estabeleceu em Manaus e fez históricas produções cinematográficas sobre a Amazônia, como o filme de 1918, aclamado por ser o primeiro longa-metragem filmado na região, destacando sua riqueza natural e recursos, e o “No Paiz das Amazonas”, lançado em 1921.

Curiosidades sobre a película

O Festival de Cinema Mudo de Pordenone, na Itália, foi palco da estreia mundial do filme “Amazonas, Maior Rio do Mundo”, em outubro deste ano. Os curadores do arquivo Národní filmovì enviaram o link de um filme catalogado como “Maravilhas da Amazônia”, mas o diretor do festival suspeitou que era mais antigo. A equipe concluiu que se tratava da obra de Silvino Santos, um pioneiro do cinema brasileiro.

A pesquisa do professor Sávio Luis Stoco, da Faculdade de Artes Visuais e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Pará, foi determinante para confirmar a identidade do documentário. O filme foi gravado no Pará, Amazonas e na região do oriente Peruano e propõe uma grande e diversificada viagem fluvial pelo rio Amazonas focalizando localidades como Belém, campos do Marajó, Santarém, Itacoatiara, Manaus e rio Putumayo.

Baseado em uma série de documentos e sínteses reflexivas apresentadas na tese, o pesquisador Sávio Stoco, em conjunto com o curador Jay Weissberg, diretor do festival de Pordenone e crítico da revista Verity, e membros da equipe da Cinemateca Brasileira, onde se encontra boa parte do acervo fílmico de Silvino no Brasil, chegaram à conclusão sobre a descoberta do filme de Silvino Santos.

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Neto Ferreira

Neto Ferreira é pianista, tecladista, produtor musical, professor de música, licenciado pela Universidade Estadual do Ceará – UECE, atua como músico acompanhante de vários e diferentes artistas de diferentes vertentes.

Documentário “Amazonas, maior rio do mundo”

Documentário até então desaparecido de Silvino Santos sobre o rio Amazonas, as regiões que percorre, seus afluentes, confluentes, sua flora, fauna, seus habitantes – incluindo algumas das primeiras imagens em movimento conhecidas do povo indígena Uitoto – e sequências mais longas mostrando as indústrias extrativas da região: borracha, castanha-do-pará, madeira, pesca e até mesmo as penas de garça.

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