Daniel Alves finalmente sabe quando enfrentará terá seu julgamento ante a Justiça espanhola. Entre os dias 5 e 7 de fevereiro de 2024. Seu julgamento acontecerá depois de um ano e um mês preso, pela acusação de estupro. O ex-jogador da seleção brasileira correrá o risco de ficar mais 12 anos na cadeia.
Diante das inúmeras provas de que houve a agressão sexual, a defesa do jogador chegou a propor um acordo. Quatro anos de prisão e uma “compensação robusta” para a espanhola de 23 anos que ele teria atacado sexualmente no banheiro dos camarotes da boate Sutton, em Barcelona.
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A vítima já reafirmou que não quer dinheiro nem acordo. Deseja a pena máxima para o ex-jogador da seleção brasileira: 12 anos. O Ministério Público da Espanha pede nove anos de cadeia para o brasileiro. E mais uma compensação financeira de 150 mil euros, cerca de R$ 800 mil.
Daniel Alves já mudou seu depoimento por quatro vezes. Primeiro, disse que nunca havia visto a mulher que o acusava.
Depois, garantiu que ficaram dançando na boate mas não houve relações sexuais. Diante do seu DNA encontrado nas roupas da mulher, ele voltou atrás.
Confirmou a relação sexual. Disse que foi consentida. E, finalmente, garantiu que foi a mulher quem o “atacou” sexualmente.
Na Espanha, a imprensa garante que sua mulher, Joana Saenz, só não entrou com pedido de divórcio para não prejudicá-lo no julgamento. Mas, assim que for determinada a sentença ou a inocência do atleta, eles se separação legalmente.
Daniel Alves está há 11 meses em uma prisão em Barcelona. A detenção preventiva se baseia na possibilidade de ele fugir para o Brasil, onde não há extradição. E repetir Robinho, que está condenado a nove anos na Itália, também por estupro, e segue livre.
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