Um álbum de fotos encontra-se perdido na estação Chico da Silva, do Metrofor, e espera para ser recuperado pela dona já há mais de dois anos e meio. Trata-se, inclusive, de uma exceção entre as regras do setor de achados e perdidos da companhia: o regular é que os objetos perdidos fiquem até 90 dias em espera, e depois disso são doados a uma instituição de caridade.
“A gente tem permanecido com ele porque conta uma história de vida. A gente tem expectativa de que a pessoa ainda venha buscar esse álbum, porque ali estão registrados vários momentos da sua vida”, explica Sérgio Wirtzbic, chefe de Segurança do Metrofor.
No álbum em questão, é possível ver fotografias antigas, registrando aniversários, gestação, nascimento da primeira filha e outros momentos importantes da vida de sua dona. O álbum foi perdido em uma estação do metrô ainda em junho de 2021.
Conforme o Metrofor, em 2022 foram feitas 72 devoluções. Já em 2023, até o momento, já foram 133 objetos reavidos, quase o dobro do registrado no ano anterior. Os passageiros perdem uma variedade de itens, como guardas-chuvas, sapatos, garrafinhas e chaves.
Rodoviária
A política de recolhimento dos objetos e devolução em até 90 dias também é utilizada na Rodoviária de Fortaleza Engenheiro João Tomé, no bairro de Fátima. Nesse caso, quem perdeu objetos pode acessar o site do terminal rodoviário para verificar se o pertence que o passageiro busca se encontra nesse terminal ou em outros administrados pela Socicam.
“Quando a pessoa se descuida ou esquece algum objeto e ele é encontrado aqui, por um funcionário nosso no terminal, vai para o setor de operações e é catalogado e lançado no site e vem pra cá, para o Achados e Perdidos, onde fica por 90 dias”, explica Newton Filho, gerente da Socicam.
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