7,5%

Taxa de desemprego no Brasil cai para o menor nível desde fevereiro de 2015

O número de desempregados continuou em 8,2 milhões de pessoas, enquanto o número de ocupados subiu

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29 de dezembro de 2023
Portal GCMAIS

O trimestre encerrado em novembro registrou taxa de desocupação (desemprego) em 7,5%, que é o menor índice registrado desde fevereiro de 2015, conforme divulgou nesta sexta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), referentes ao trimestre encerrado em novembro.

Taxa de desemprego no Brasil cai para o menor nível desde fevereiro de 2015
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Na análise específica para trimestres findos em novembro, esse índice é o mais baixo desde 2014, quando o registro foi de desemprego em 6,6%.

Os dados apontam que o desemprego está em queda influenciada pelo aumento do número de pessoas ocupadas. No período analisado, o contingente de trabalhadores ocupados atingiu 100,5 milhões, o maior desde o início da série histórica em 2012, representando um crescimento de 0,9% em três meses.

O número de desempregados permaneceu estável em 8,2 milhões de pessoas, atingindo o menor patamar desde abril de 2015. A pesquisa destaca a estabilidade nesse contingente, contrastando com o aumento do número de ocupados.

No que diz respeito à ocupação, a proporção de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar subiu 0,4 ponto percentual, alcançando 57%. Dentre esses, 515 mil foram contratados com carteira assinada, contribuindo para que o contingente de trabalhadores com esse tipo de vínculo atingisse 37,7 milhões, o segundo maior desde o início da série histórica.

A indústria e a construção foram os setores que apresentaram aumento no número de ocupados, com 369 mil e 199 mil pessoas, respectivamente. A coordenadora de Pnad do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que a expansão na construção ocorreu principalmente por meio da informalidade, enquanto a indústria impulsionou os trabalhos formais.

A taxa de informalidade manteve-se em 39,2% da população ocupada, representando 39,4 milhões de trabalhadores informais. No que se refere ao rendimento médio real do trabalhador, houve um aumento de 2,3% no trimestre, chegando a R$ 3.034.

A pesquisa do IBGE, que abrange uma amostragem de 211 mil domicílios em todo o país, busca informações sobre qualquer forma de trabalho, incluindo contratados com carteira assinada, por conta própria e informais.

Com informações da Agência Brasil

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