O Cartão Ceará Sem Fome passará a funcionar com novos critérios e passará de 43 mil famílias atendidas para 53 mil, conforme anunciou nesta quarta (3) o governador Elmano de Freitas (PT). A informação foi dada durante a live semanal do gestor.
Ele explica que agora poderão ser contemplados os núcleos familiares que recebem Bolsa Família, com renda per capita de até R$ 218. Nesse caso, já são incluídos nesse cálculo – além da renda declarada no Cadastro Único – os valores recebidos do Bolsa Família, à exceção do Benefício Variável Nutriz. Antes, a renda per capita estabelecida era de até R$ 168.
“As prefeituras e secretarias de Assistência Social vão receber a lista dessas famílias para visitá-las e validar. Em 2023, foram mais de R$ 80 milhões aplicados em compra de alimentos no mercado local por essas famílias ”, disse o governador.
Outra mudança anunciada é que preferencialmente o responsável familiar no CadÚnico seja uma pessoa com baixa escolaridade (sem ensino fundamental completo).
Segundo a primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas, os novos critérios são resultado de uma avaliação feita pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e pela Secretaria da Proteção Social (SPS). “Famílias conseguiram através do cartão atingir a renda per capita acima do que tinha sido estabelecido em junho de 2023. A gente tem uma alegria muito grande de poder chegar a essas pessoas, juntamente com prefeitos e prefeitas, iniciativa privada e poder público”, disse ela.
Lançado em junho de 2023, o Ceará Sem Fome é um programa permanente de combate à fome no estado, envolvendo instituições públicas e privadas. A medida tem como objetivo atender a população em situação de pobreza ou extrema pobreza por meio de cartões que são recarregados mensalmente, no valor de R$ 300, que são destinados à compra de alimentos.
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