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PF prende suspeito de abusar sexualmente de criança e divulgar vídeo na dark web

PF deflagra operação que investiga crimes eleitorais supostamente praticados por candidato a prefeito no Ceará

Foto: Divulgação / PF

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (4) um homem suspeito de abuso sexual contra uma criança na região do litoral de Acaraú, no Ceará. Conforme a investigação, ele teria filmado a ação e divulgado o abuso na chamada dark web, que é uma parte da internet inacessível para leigos, difícil de monitorar e bastante usada para atividades ilegais.

A PF aponta que a investigação foi iniciada após comunicação da Polícia Australiana de que estariam circulando nesses fóruns online imagens de um brasileiro abusando sexualmente de uma criança.

A ação integra a operação Safe Kids, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta. Segundo a corporação, o objetivo era resgatar e proteger as vítimas de abuso sexual infantil e interromper crimes de estupro de vulnerável e de armazenamento e difusão de arquivos digitais contendo pornografia infantil.

As ações foram efetuadas por meio de esforços conjuntos da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (Deleciber) do estado do Ceará e da Força Tarefa de Identificação de Vítimas, coordenada pela Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI/CGCIBER/DCIBER/PF). Segundo a polícia, para isso foram utilizadas técnicas modernas de investigação cibernética, para identificar vítima e suspeito.

As investigações apontaram indícios veementes de que muitas das imagens produzidas e compartilhadas se revestiam de fato em cenas de estupro de vulnerável cometidas pelo investigado. Com isso, foram adotadas as medidas judiciais cabíveis, cumprindo mandados de prisão e apreensão.

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O investigado, em tese, pode responder pelo cometimento dos crimes de estupro de vulnerável e de produção, armazenamento e divulgação de material pornográfico envolvendo criança ou adolescente, com penas somadas de até 33 anos de prisão. A polícia aponta que ainda podem ser descobertos outros crimes mais graves, a partir da análise do material digital apreendido.

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