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Pesquisa aponta que 2023 foi o ano mais quente já registrado

Pesquisa aponta que 2023 foi o ano mais quente já registrado

Foto: Divulgação

O ano de 2023 foi o mais quente já registrado na história, conforme levantamento feito pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) da União Europeia. O posto leva em conta os anos em que a temperatura mundial foi acompanhada, mas segundo os pesquisadores é provável que tenha sido também o mais quente dos últimos 100 mil anos.

O marco, apesar de significativo, já era esperado pelos cientistas, levando em conta os repetidos recordes quebrados ao longo do ano no que diz respeito às mudanças climáticas e ao avanço da temperatura.

Conforme o diretor do C3S, Carlo Buontempo, 2023 foi excepcional mesmo quando comparado a outros anos muito quentes, levando em conta o intervalo de tempo de 1850 até a atualidade. A análise que diz respeito aos últimos 100 mil anos, por sua vez, leva em conta dados coletados de árvores e bolhas de ar em geleiras.

Foi registrado em média um aumento de 1,48 grau Celsius, em 2023, na comparação com a segunda metade do século XIX, entre 1850 e 1900, no período pré-industrial. A partir de então, o uso continuado de combustíveis fósseis vem contribuindo para a emissão de dióxido de carbono na atmosfera, que por sua vez amplia o aumento da temperatura.

Segundo relatório da entidade de pesquisa Chatham House, as mudanças climáticas podem ser irreversíveis entre 2040 e 2050. Para o pesquisador sênior do Programa de Meio Ambiente e Sociedade da Chatham House, Daniel Quiggin, as metas estabelecidas por muitos países para neutralizar as emissões de carbono e a maior ambição com relação às metas nacionais de redução de gases de efeito estufa são uma esperança, porém até o momento não passam de promessas.

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