As empresas terceirizadas que não colocarem os salários dos trabalhadores em dia, em Fortaleza, sofrerão punições. O secretário de Planejamento de Fortaleza, João Marcos, recebeu nesta quarta-feira (10) os representantes dos terceirizados do município e informou que já apresentou denúncia ao Ministério Público do Trabalho e está tomando todas as providências para regularizar a situação.

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Segundo a gestão municipal, o atraso registrado no mês de janeiro dos trabalhadores terceirizados é de responsabilidade das empresas contratadas, pois o município está com os repasses desses pagamentos em dia. Conforme a Prefeitura, as empresas que não regularizarem a situação terão os contratos cancelados e deixarão de atender ao Município.

O prefeito José Sarto se posicionou sobre o assunto e garantiu que os trabalhadores não serão prejudicados.

“As empresas que estão com os salários dos trabalhadores terceirizados do Município em atraso foram notificadas e serão punidas. A Prefeitura de Fortaleza já apresentou denúncia ao Ministério Público do Trabalho. Na nossa gestão, os salários dos nossos servidores são pagos em dia. Esse é um compromisso sério. Tratamos essa questão com todo o cuidado e respeito. Os repasses para as empresas terceirizadas também estão em dia. É lamentável que esses atrasos ocorram. Não vamos tolerar isso. Estamos exigindo em diálogo e por todos os meios legais que a situação seja regularizada. As empresas que não normalizarem a situação terão os contratos cancelados e deixarão de atender a Prefeitura de Fortaleza. Toda minha solidariedade aos nossos trabalhadores. Podem ficar tranquilos, pois todos serão recontratados por outras empresas”, declarou.

Atraso de salários de terceirizados em Fortaleza

Protestando contra o atraso de salários e de direitos como vale-alimentação e transporte, trabalhadores de asseio e conservação estiveram reunidos na sede do Seeaconce, sindicato que representa a categoria, nesta quarta-feira (10).

Os trabalhadores deveriam ter sido pagos até o quinto dia útil de janeiro, mas chegaram ao dia 10 sem os recebimentos. “Os trabalhadores estão sendo desrespeitados pelo prefeito de Fortaleza. Precisamos de uma solução urgente!”, disse Penha Mesquita, presidente do Seeaconce.

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