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Fuga do líder de quadrilha criminosa desencadeia onda de violência no Equador

Fuga do líder de quadrilha criminosa desencadeia onda de violência no Equador

Foto: Reprodução

O Equador enfrenta uma escalada de violência após a fuga de Adolfo Macías, conhecido como “Fito”, líder da principal quadrilha criminosa do país, Los Choneros. A fuga desencadeou uma série de eventos, incluindo o sequestro de sete policiais em diferentes cidades, explosões direcionadas a postos policiais, incêndios em veículos e até mesmo uma invasão armada ao canal TC Televisión durante uma transmissão ao vivo.

Diante desses ataques, o presidente equatoriano, Daniel Noboa, classificou a situação como um “conflito armado interno” e ordenou às Forças Armadas que neutralizem as quadrilhas de narcotráfico. Como resposta, foi decretado um estado de exceção que vigorará por 60 dias, devido aos sequestros de policiais, ataques à imprensa e rebeliões em presídios. Até o momento, a polícia equatoriana realizou 70 detenções e recapturou 17 presos.

Onda de violência no Equador

O Brasil expressou sua preocupação com os acontecimentos no Equador por meio de um comunicado do Ministério das Relações Exteriores. O governo brasileiro condenou as ações violentas de grupos criminosos e manifestou solidariedade ao povo equatoriano e ao governo.

Um brasileiro, Thiago Allan Freitas, proprietário de uma churrascaria em Guayaquil, também foi vítima dos sequestros. Seu filho, Gustavo, solicitou ajuda para pagar o resgate do pai, revelando a gravidade da situação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Mauro Vieira têm uma reunião marcada para discutir a crise no Equador nesta quarta-feira (10/1).

Adolfo Macías, conhecido como “Fito”, é agora considerado o fugitivo mais perigoso do Equador. Líder da facção criminosa Los Choneros, Fito cumpria pena desde 2011 por crimes como organização criminosa, narcotráfico e homicídio. Comandando a organização desde 2020, suas ações provocaram lutas internas no grupo, conforme o centro de estudos Insight Crime. Essa não é a primeira vez que Fito escapa da prisão, já tendo ficado foragido por três meses em 2013.

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