O programa Voa Brasil, que visa oferecer passagens aéreas a preços acessíveis, será lançado em breve e terá como público-alvo inicial aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni). A iniciativa, prevista desde o ano passado, está sendo finalmente preparada para lançamento, que deverá ser anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o início do próximo mês.

O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, revelou que o programa começará oferecendo passagens a R$ 200 por trecho para aposentados do INSS, abrangendo cerca de 20 milhões de brasileiros, e estudantes do Prouni, beneficiando aproximadamente 600 mil estudantes. O lançamento do programa está previsto para o final de janeiro ou início de fevereiro.

Segundo o ministro, além dos estudantes de baixa renda do Prouni, os aposentados do INSS elegíveis são aqueles que recebem até dois salários mínimos. O governo planeja disponibilizar de 2,5 milhões a 3 milhões de passagens aéreas com desconto para pessoas que nunca viajaram de avião ou não o fizeram nos últimos 12 meses, contribuindo para a democratização do acesso ao transporte aéreo no país.

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Costa Filho destacou que essa é a primeira etapa do programa, e o governo avaliará o funcionamento para buscar possíveis ampliações, sempre em diálogo com as companhias aéreas. O ministro observou que o programa foi construído em colaboração com as empresas aéreas, sem interferir na precificação das passagens. Ele ressaltou o monitoramento do governo contra preços abusivos e celebrou o crescimento de 15% no número de passageiros entre 2022 e 2023.

Além do Programa Voa Brasil, o ministro informou que o presidente Lula planeja visitar o Porto de Santos no próximo mês, anunciando investimentos significativos na região, incluindo a construção de um túnel entre Santos e Guarujá, uma das principais obras do Novo PAC, com custo estimado de R$ 5 bilhões. Em março, Lula também visitará o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, para impulsionar a retomada do terminal, que estava paralisado e agora está sendo reativado por uma empresa temporariamente contratada pelo governo federal.

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