IMPACTOS DO BOMBARDEIO

Ataques dos EUA e Reino Unido contra Houthis no Iêmen provocam aumento do preço do petróleo

Ações asiáticas foram afetadas nesta sexta-feira (12) com a escalada do conflito na região do Mar Vermelho

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12 de janeiro de 2024
Portal GCMAIS

O preço do petróleo subiu depois que os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram ataques aéreos e marítimos contra alvos militares Houthi no Iêmen. As ações asiáticas foram afetadas nesta sexta-feira (12) com a escalada do conflito na região do Mar Vermelho.

Ataques dos EUA e Reino Unido contra Houthis no Iêmen provocam aumento do preço do petróleo
Foto: Mídia militar houthi/Divulgação

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O contrato do brent para março subia 3,82%, para US$ 80,37 o barril, às 8h15 (horário de Brasília) desta sexta-feira (12), enquanto os futuros do West Texas Intermediate (WTI) para fevereiro avançavam 4,04%, para US$ 74,93 por barril.

Os mercados europeus deverão abrir em alta, com os futuros do EUROSTOXX 50 saltando 0,7% e os futuros do FTSE subindo 0,4%. Os futuros de ações dos EUA foram, no entanto, ligeiramente mais baixos.

Ataques dos EUA e Reino Unido contra Houthis no Iêmen

As Forças Armadas dos Estados Unidos e do Reino Unido realizaram ataques a diversos alvos no Iêmen na noite dessa quinta-feira (11), como resposta aos ataques dos rebeldes houthis a navios comerciais associados a Israel no Mar Vermelho. Essa ação intensificou as preocupações sobre uma possível escalada para uma guerra mais ampla no Oriente Médio.

Os ataques foram realizados com o uso de submarinos, navios de guerra e caças, e tinham como alvos instalações dos houthis de defesa aérea e radares costeiros, bem como locais de armazenamento e lançamento de drones e mísseis.

O presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou que essas ações foram uma resposta direta aos ataques sem precedentes dos houthis contra navios internacionais no Mar Vermelho, destacando o uso de mísseis balísticos antinavio pela primeira vez na história. Ele ressaltou sua disposição em tomar medidas adicionais para proteger a população e garantir o livre fluxo do comércio internacional.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, afirmou que o Reino Unido fez uma “ação limitada, necessária e proporcional em legítima defesa, juntamente com os Estados Unidos e com o apoio não-operacional da Holanda, do Canadá e do Bahrein contra alvos vinculados a esses ataques [a navios no Mar Vermelho], para degradar a capacidade militar dos houthis e proteger a navegação global”.

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