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Procon Fortaleza registra variação de preços de até 763% no material escolar

Procon Fortaleza registra variação de preços de até 763% no material escolar

Foto: Prefeitura de Fortaleza

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) registrou, no início deste ano, variações de até 763,33% nos preços do material escolar na capital cearense. O levantamento foi feito entre os dias 8 e 11 de janeiro, em oito livrarias e papelarias no Centro e no Bairro de Fátima.

Em um dos exemplos mais extremos, o apontador de lápis (com coletor) foi encontrado com valroes de R$ 0,30 a R$ 2,59 no Centro, em lojas na mesma rua Floriano Peixoto.

O Procon lembra que as escolas não podem exigir a compra de itens de uso coletivo, nem o pagamento de taxas específicas para uso do material, sob pena de multa de até R$ 17 milhões, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e com a Lei do Material Escolar (Lei Federal nº 12.886/2013). Também destaca que é proibido reter a transferência de aluno com inadimplência.

Entre os oito estabelecimentos pesquisados, o Centro da cidade oferta a maior quantidade de produtos e as maiores variações de preços. O lápis para escrever, por exemplo, nas cores preto e grafite foi encontrado de R$ 0,60 a R$ 4,96, em lojas do Centro, uma variação de 726,67%. Já o preço de uma caneta esferográfica varia de R$ 0,83 a R$ 5,48, também em lojas da área central da cidade. Uma diferença de 560,24%.

Veja alguns dos valores levantados pelo Procon em Fortaleza:

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Produto Menor preço Maior preço Variação
Apontador com coletor R$ 0,30 R$ 2,59 763,33%
Lápis preto/grafite nº 02 R$ 0,60 R$ 4,96 726,67%
Caneta esferográfica R$ 0,83 R$ 5,48 560,24%
Borracha branca R$ 0,56 R$ 2,69 380,36%
Pasta escolar R$ 1,45 R$ 5,99 313,10%
Caderno 48 fls R$ 3,47 R$ 14,09 306,05%
Tela para pintura R$ 6,27 R$ 19,90 217,38%
Mochila grande costas R$ 104,79 R$ 312,00 197,74%
Caixa lápis de cor com 12 R$ 10,64 R$ 16,90 58,83%

 

Dicas e Direitos na compra do material escolar

– Antes de comprar, verifique se existem itens que sobraram do período anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los;
– Escolas só podem pedir uma resma de papel por aluno. Mais do que isso já pode ser considerado abusivo;
– Organizar um bazar de trocas de artigos escolares em bom estado entre amigos ou vizinhos, por exemplo, também é uma alternativa para gastar menos;
– Pesquise em sebos, inclusive pela internet;
– Algumas lojas concedem descontos para compras em grupos ou de grandes quantidades ou venda por atacado;
– Produtos importados seguem as mesmas regras de marcas nacionais, resguardados os direitos do CDC;
– Evite comprar no comércio informal. Isso pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade;
– Muita atenção a embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos e fitas adesivas. Esses produtos devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

 

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