A população da China registrou queda em 2023, após outra diminuição registrada em 2022, em meio a uma mínima recorde na taxa de natalidade. O movimento acontece um ano depois de os chineses serem ultrapassados pela Índia como o país mais populoso do mundo, conforme levantamentos da Organização das Nações Unidas (ONU).

A queda registrada no ano passado foi de 0,15% da população total da China, equivalente a 2,08 milhões de pessoas. Com isso, a população atual do país é de 1,409 bilhão. Trata-se de uma queda maior do que aquela registrada em 2022, que foi de 850 mil pessoas.

Com um aumento expressivo nos casos de covid no início de 2023, na China, o país registrou aumento de 6,6% no número de mortes, passando da marca de 11 milhões. Com isso, foi atingida a maior taxa de natalidade na CHina desde o ano de 1974, quando houve a Revolução Cultural.

Em paralelo a isso, os nascimentos têm decaído ao longo das últimas décadas, como consequência de uma política de Estado que busca limitar o número de filhos nas famílias chinesas.

Especialistas da ONU chegam a projetar que a população chinesa terá uma redução de cerca de 109 milhões até o ano de 2050, o que equivale a mais de três vezes a queda que estava prevista em 2019.

Essas mudanças, por sua vez, representam outros problemas para o governo chinês, com destaque para a questão previdenciária, com a perspectiva de envelhecimento da população e diminuição da proporção de pessoas aptas ao trabalho.

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