PRESIDENTE DO STF

Barroso: Brasil pode perder soberania da Amazônia para o crime organizado

Barroso propôs caminhos para dar mais viabilidade econômica e social para a Região Amazônica

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18 de janeiro de 2024
Portal GCMAIS

Segundo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o Brasil pode perder a soberania da Amazônia para o crime organizado. A declaração foi dada durante apresentação feita no Fórum Econômico Mundial de 2024, em Davos, na Suíça.

Barroso: Brasil pode perder soberania da Amazônia para o crime organizado
Foto: Fórum Econômico Mundial/Jakob Polacsek

Ele pontuou, na ocasião, que a região é frequentemente vítima de crimes ambientais, como queimadas, comércio ilegal de madeira, mineração ilegal, desmatamento e grilagem de terras, entre outros. O ministro destaca que isso é reflexo da riqueza de reservas naturais presentes na Amazônia.

“Há um problema que vem se agravando nos últimos tempos: a região amazônica passou a ter relevância no tráfico internacional de drogas, com municípios situados nas rotas hidroviárias e rodoviárias usadas pelos traficantes. Em suma: há um risco de o Brasil perder a soberania da Amazônia, não para outros países, mas para o crime”, disse ele.

Barroso propôs caminhos para dar mais viabilidade econômica e social para a Região Amazônica, incluindo um aumento na produção e na exportação de produtos da floresta. Ele considera, como um dos caminhos possíveis, a recuperação de áreas degradadas, o investimento em agronegócio sem aumento de desmatamento e de baixo carbono, a mineração industrial legal – acompanhada de estudo de impacto socioambiental –, a extração legal de madeira com manejo florestal responsável, o turismo verde e o pagamento por serviços ambientais.

“O Brasil tem todo o potencial para se tornar a grande liderança ambiental do mundo. Além de termos energia, sobretudo elétrica, predominantemente limpa – a água, que move as hidroelétricas –, temos enormes potenciais de energia renovável, como a solar, a eólica e a biomassa. Estamos avançando na transição energética”, disse ainda o ministro durante o discurso no Fórum Econômico Mundial.

Com informações do Supremo Tribunal Federal

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