Marielle foi morta a tiros em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, localizado na região central da capital fluminense.
Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, fecha acordo de delação
Ronnie Lessa, acusado de matar a ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e o motorista Anderson Gomes, fechou um acordo de delação com a Polícia Federal. No entanto, a colaboração dele ainda precisa ser homologada no Superior Tribunal de Justiça (STJ). As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
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Lessa, ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, fez os disparos contra Marielle e Anderson. A delação do preso é vista como fundamental por investigadores para chegar aos nomes de possíveis mandantes dos assassinatos. O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que o caso terá um desfecho ainda neste primeiro trimestre de 2024.
Marielle foi morta a tiros em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, localizado na região central da capital fluminense. A vereadora, que saía de um evento com mulheres negras, foi morta com quatro disparos na cabeça. Anderson Gomes, motorista do carro que a transportava pela cidade, foi atingido por três projéteis nas costas e também morreu.
Acusado de matar Marielle Franco, Ronnie Lessa está preso desde 2019
Ronnie Lessa, que está preso desde março de 2019, é apontado como o principal suspeito da autoria dos assassinatos. Segundo Élcio de Queiroz, que dirigia o carro com Ronnie Lessa e já fez delação à PF no ano passado, Lessa foi o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson.
Pelas redes sociais, a deputada Erika Hilton (Psol-SP) disse que o acordo de delação é a “peça que falta para solucionar o caso”. “Já são 5 anos e 10 meses que queremos justiça por Marielle e Anderson. Que a delação de seu executor leve a polícia aos mandantes do crime”, afirmou a parlamentar.
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