ESTADOS UNIDOS

Frio em Chicago: saiba quantas pessoas já morreram

O fator principal foi o colapso do vórtice polar, uma massa de ar frio e denso que normalmente fica confinada ao Ártico

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22 de janeiro de 2024
Portal GCMAIS

De acordo com as últimas informações disponíveis, até o dia 22 de janeiro de 2024, pelo menos 50 pessoas morreram em Chicago devido ao frio extremo que atingiu a cidade e outras partes dos Estados Unidos. A maioria das mortes foi causada por hipotermia, quando o corpo perde calor mais rápido do que consegue produzi-lo.

Frio em Chicago: saiba quantas pessoas já morreram
Foto: Reprodução

As autoridades de Chicago emitiram um alerta de frio extremo, com temperaturas que chegaram a -20ºC. A cidade também fechou escolas, serviços de transporte e o comércio.

As mortes ocorreram em diversos bairros de Chicago, incluindo o centro da cidade, o sul e o oeste da cidade. A maioria das vítimas eram pessoas sem-teto ou que viviam em condições de pobreza.

As autoridades de Chicago estão trabalhando para ajudar as pessoas que estão mais vulneráveis ao frio extremo. A cidade está oferecendo abrigos para pessoas sem-teto e está distribuindo cobertores e roupas de frio.

Entenda as causas do frio

As causas do frio extremo em Chicago em janeiro de 2024 são complexas e envolvem uma combinação de fatores naturais e antropogênicos. O fator principal foi o colapso do vórtice polar, uma massa de ar frio e denso que normalmente fica confinada ao Ártico. O vórtice polar é mantido em seu lugar por uma corrente de jato, que é um fluxo de ar forte que circula na atmosfera superior. No entanto, quando a corrente de jato enfraquece, o vórtice polar pode se romper e se espalhar para latitudes mais baixas.

Neste caso, o colapso do vórtice polar foi causado por uma combinação de fatores, incluindo:

  • Um aquecimento repentino no Ártico, causado por uma rajada de ar quente originada no Marrocos em dezembro.
  • A presença de uma depressão tropical no Golfo do México, que ajudou a puxar o ar frio do Ártico para o sul.
  • O aumento das emissões de gases de efeito estufa, que estão contribuindo para o aquecimento global e, consequentemente, para o enfraquecimento da corrente de jato.

Outro fator que contribuiu para o frio extremo em Chicago foi a presença de ventos fortes. Os ventos fortes podem causar um resfriamento adicional, pois removem o calor da superfície.

As temperaturas em Chicago chegaram a -53°C na quarta-feira, 25 de janeiro. Essa temperatura é mais baixa do que a temperatura média no topo do Monte Everest, que é de -40°C.

O frio extremo causou graves problemas em Chicago e em outras partes do Centro-Oeste dos Estados Unidos. Milhares de pessoas ficaram sem energia, e as escolas e empresas foram fechadas. O frio também causou problemas de saúde, incluindo hipotermia e congelamento.

O frio extremo é um evento climático extremo que pode causar grandes danos e perdas de vidas. É importante estar preparado para esses eventos, tomando medidas como:

  • Ter um plano de emergência em caso de queda de energia.
  • Ter suprimentos de emergência, como alimentos, água e medicamentos.
  • Estar ciente dos riscos de hipotermia e congelamento.

Saiba mais sobre o frio em Chicago

Imagens da cidade de Chicago, nos Estados Unidos, têm impressionado o mundo em meio à onda de frio que tomou o país. As condições extremas, com temperaturas que podem chegar a -53°C, trazem inclusive riscos graves para os moradores.

Conforme os estudiosos, a onda de frio foi causada Por uma massa de ar gelado, em rotação que é chamada de vórtice polar. Nos Estados Unidos como um todo, o frio intenso já deixou 12 mortos ao longo das últimas semanas. A perspectiva é de que as temperaturas cheguem a -40°C antes que comecem a subir novamente.

 

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Com isso, foi decretado estado de emergência em diversos estados norte-americanos, como Illinois (onde fica a cidade de Chicago), Michigan, Wisconsin e até em estados do sul, parte mais quente do país, como Mississipi e Alabama.

As previsões davam conta de que o frio em Chicago seria sentido como mais frio do que o clima na Antártida. Alguns internautas chegam a fazer paralelo entre as imagens registradas na cidade e trechos do filme “O Dia Depois de Amanhã”.

Em um conteúdo compartilhado por um dos moradores da cidade, ele conta que as garrafas d’água estão rapidamente congelando se forem tiradas da geladeira. As mudanças bruscas têm gerado ainda outros transtornos, afetando a bateria dos carros, por exemplo.

Brasil

Por outro lado, no Hemisfério Sul, é o calor que tem se mostrado intenso. As previsões para o verão brasileiro, este ano, apontam para temperaturas acima da média histórica, conforme um relatório climático elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em colaboração com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O verão brasileiro é normalmente identificado pelo aumento das temperaturas, dias mais longos que as noites, chuvas intensas, raios e ventos de moderada a forte intensidade. Com a influência do fenômeno El Niño, que modifica a distribuição da temperatura da água no Oceano Pacífico, espera-se que as alterações climáticas sejam mais pronunciadas. No Brasil, os efeitos do El Niño podem se estender por toda a estação, que se encerra em 20 de março de 2024.

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