A Arquidiocese do Estado de São Paulo informou que arquivou a investigação sobre o padre Júlio Lancellotti, alvo de denúncias de vídeo com conteúdo sexual por parte da presidência da Câmara Municipal.

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A apuração se referia a um vídeo, sem autenticidade comprovada, que mostrava um homem se masturbando. O material foi enviado nesta segunda-feira (22) à Arquidiciose pelo presidente da Casa, vereador Milton Leite do União Brasil.

A liderança da Igreja Católica disse, em nota, que manteve a decisão de 2020, quando o mesmo vídeo foi analisado pela primeira vez.

Nessa ocasião, a denúncia havia sido feita pelo então candidato à prefeitura de São Paulo Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, mas a Arquidiocese não encontrou indícios de crime.

“Distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade, a Cúria Metropolitana de São Paulo permanece atenta a ulteriores elementos de verdade sobre os fatos denunciados”, disse em nota.

Padre Júlio Lancellotti é alvo de CPI

O religioso é alvo de um pedido de abertura da CPI protocolado em 6 de dezembro pelo vereador Rubinho Nunes (União), ex-integrante do Movimento Brasil Livre, o MBL. Na atual legislatura, porém, há mais de 40 solicitações de comissões parlamentares, o que torna necessário um acordo para “furar a fila”.

No requerimento, Nunes argumenta que a CPI teria a “finalidade de investigar as Organizações Não Governamentais (ONGs) que fornecem alimentos, utensílios para uso de substâncias ilícitas e tratamento aos grupos de usuários que frequentam a região da Cracolândia”.

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