A crise na área da segurança pública, no Equador, já se desenrola há cerca de duas semanas
Lula oferece ajuda ao Equador nas áreas de inteligência e segurança
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou que há disposição do Brasil em colaborar com o Equador no enfrentamento de organizações criminosas. A indicação aconteceu durante diálogo via telefone com o presidente equatoriano, Daniel Noboa, onde foi abordada a possibilidade de cooperação nas áreas de inteligência e segurança.
“O presidente ouviu de Noboa análise sobre o enfrentamento ao narcotráfico e ao crime organizado naquele país. Lula se solidarizou com o presidente Noboa e indicou a disposição do Brasil em ajudar o Equador, inclusive por meio de ações de cooperação em inteligência e segurança”, informou o Planalto, em nota divulgada sobre a conversa.
Lula destacou que a luta contra o crime organizado também é um desafio enfrentado pelo Brasil em diversos níveis de governo e que as fronteiras terrestres e marítimas do país contribuem para a complexidade do problema. Os líderes concordaram sobre a importância da união dos países sul-americanos no combate ao crime organizado, enfatizando a necessidade de fortalecimento da integração regional. Reconheceram ainda que a eficácia no combate ao narcotráfico requer uma coordenação entre países consumidores de drogas.
Em relação à crise de segurança no Equador, que incluiu o assassinato do promotor César Suárez, Lula mencionou que o Brasil atualmente ocupa a Secretaria Geral da Ameripol, uma organização regional composta por trinta países dedicada à cooperação e intercâmbio de informações policiais, e está envolvido em ações de coordenação geral.
A crise já se desenrola há cerca de duas semanas. No último domingo (21), um total de 68 pessoas foram presas, suspeitas de integrarem um grupo criminoso que pretendia assumir o controle de um hospital em uma localidade de Guayas. Cerca de vinte organizações semeiam o terror no Equador e impõem o seu poder a partir das prisões, em retaliação às políticas firmes do governo para enfrentar a investida do narcotráfico.
Com informações da Agência Brasil
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