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PRF inicia testes com câmeras corporais no Rio de Janeiro no segundo semestre

PRF inicia testes com câmeras corporais no Rio de Janeiro no segundo semestre

Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem planos de iniciar os testes com as primeiras câmeras de vídeo corporais no segundo semestre deste ano no estado do Rio de Janeiro. Este projeto faz parte de um macroprojeto que visa instalar equipamentos de registro de imagem e áudio nos uniformes dos agentes e em parte das viaturas da corporação. A ideia é avaliar se as câmeras atendem às necessidades da PRF, conforme explicou Luciano Fernandes, gerente do Projeto Estratégico Bodycams da PRF.

Os testes em campo serão realizados com as 200 câmeras corporais repassadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que fazem parte de um total de 400 aparelhos doados pelos Estados Unidos para avaliação das forças de segurança brasileiras. O Projeto Estratégico Bodycams, elaborado em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem como objetivo ampliar e manter a segurança dos agentes rodoviários e das pessoas abordadas.

O diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, destacou o uso das câmeras corporais como fundamental para o futuro da PRF, garantindo a segurança não apenas da sociedade, mas também dos policiais. Os testes ajudarão a identificar as reais necessidades, e o projeto final visa equipar todos os policiais e viaturas com câmeras corporais e veiculares. O macroprojeto prevê a compra de milhares de aparelhos para implantação em todo o país. Até meados de 2022, o efetivo total da PRF era de 12.356 servidores.

Fernandes defendeu o uso das câmeras no dia em que a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, completava um ano. Abordado por policiais rodoviários federais em Sergipe, Genivaldo morreu asfixiado após ser trancado no porta-malas de uma viatura com vidros fechados e no interior da qual os agentes lançaram uma bomba de gás lacrimogêneo.

“Agora, [as 200 câmeras doadas pelo governo norte-americano] vão nos permitir iniciar os testes em campo no estado do Rio de Janeiro, a partir do segundo semestre deste ano. Isso faz parte desta fase de estudos, de preparativos. Para que, no ano que vem, possamos implantar o projeto em todo o país”, explicou Fernandes, referindo-se ao macroprojeto da corporação, que prevê a compra de milhares de aparelhos.

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“Nosso objetivo final é que todo policial [rodoviário federal], ao ir a campo, esteja usando uma câmera corporal e que toda viatura tenha uma câmera veicular. Para isso, serão necessárias ao menos 3 mil câmeras corporais e umas 3 mil veiculares”, estimou o diretor da PRF.

Ele disse que os testes ajudarão a PRF a identificar suas reais necessidades. “Se, durante os testes em campo, entendermos que as câmeras não duram todo o plantão de um policial rodoviário, teremos que ter o dobro de aparelhos. Então, serão necessárias, no mínimo, 6 mil câmeras. E se percebermos que, em termos de custos, podemos avançar para a proposta de uma câmera para cada policial, então serão necessárias quase 13 mil câmeras”. Até meados de 2022, o efetivo total da PRF chegava a 12.356 servidores.

*Com informações da Agência Brasil.

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