Uma fotografia do caderno rosa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, com o tema da Prova de Redação, vazou quase 4 horas antes do fim da prova em um grupo de WhatsApp, conforme investigação da Polícia Federal. Mais cedo, a PF realizou a Operação Limite Virtual e cumpriu dois mandados de busca e apreensão, no Ceará, para investigar o vazamento ilegal do Enem. A ofensiva ocorreu na cidade de Sobral, na região norte do estado.
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Conforme o chefe da Delegacia de Polícia Federal de Juazeiro do Norte, Daniel Ramos, as investigações sobre a divulgação ilegal das provas foram iniciadas pela PF no Paraná, que foi acionada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep). Um morador do estado paranaense compartilhou a fotografia do Exame nas redes sociais, mas teria retirado a imagem de um grupo do Whatsapp.
No decorrer das análises, um novo suspeito, morador de Sobral, postou a imagem em um grupo por volta de 14h40 do dia 5 de novembro de 2023. A prova teve início às 13h30 e terminaria às 19h. No entanto, a Polícia Federal ainda não concluiu se o cearense foi o autor da fotografia no local de prova. A principal suspeita é que ele não tenha feito o Enem.
O suspeito será ouvido pela PF, em depoimento marcado para a próxima segunda-feira (29). Apenas um celular foi apreendido.
Vazamento do Enem 2023
Na Operação Limite Virtual, quinze agentes federais participaram da ofensiva. As ações do suspeito podem configurar, em tese, o crime de fraude em certame de interesse público, sujeito a penas que podem chegar a 8 anos de prisão. O nome da operação destaca a importância de impor limites nas redes sociais.
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