Um procedimento rotineiro de inspeção foi o suficiente para que três internos da Unidade Prisional Vasco Damasceno Weyne, conhecida como Itaitinga 5 se revoltassem contra os agentes penitenciários e quebrassem equipamentos da unidade, na noite desta sexta-feira (26).
O caso ocorreu após os internos se negarem a passar pelo procedimento de ‘body scanner’, que realiza uma inspeção corporal para verificar se o inspecionado está portando objetos não permitidos.
A penitenciária em questão é considerada a maior Unidade Prisional do Ceará. Ela é voltada para o trabalho e capacitação, possuindo seis galpões para serem ocupados por empresas com mão de obra de internos.
Conforme a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), o trio ainda cometeu ato de vandalismo contra o patrimônio público e enfrentaram policiais penais no local. Pelo menos três computadores ficaram destruídos após serem jogados no chão.
A situação foi controlada com ajuda do Grupo de Ações Penitenciárias. Após vandalizarem o espaço, os três foram encaminhados para outra unidade prisional, onde foi realizada a vistoria no body scanner e constataram o porte de materiais de furo cortante.
Confira a nota da SAP na íntregra sobre vandalismo de internos em Itaitinga
A Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP) informa que três internos da unidade Itaitinga 5 foram autuados por se negarem a passar pelo procedimento de bodyscanner, por cometerem atos de vandalismo contra o patrimônio público e também por enfrentamento aos policiais penais no local. A situação contou com a intervenção do Grupo de Ações Penitenciárias. Os internos foram levados para outra unidade prisional a fim de completar a vistoria no bodyscanner e lá foi constatado o porte de materiais de furo cortante. Todos os presos foram levados à Delegacia de polícia e autuados em flagrante.
Leia também |Rebelião em presídio da Grande Fortaleza resulta em 149 internos levados à delegacia e 9 feridos