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“Não enxergamos projeto para enfrentar a criminalidade no Ceará”, diz Élcio Batista

Não enxergamos projeto para enfrentar a criminalidade no Ceará, diz Élcio Batista

Foto: Reprodução

O vice-prefeito de Fortaleza, Élcio Batista (PSDB), disse que não enxerga projetos ou programa por parte do Governo do Estado do Ceará para enfrentar de modo efetivo a criminalidade. “Ao mesmo tempo, ao longo das últimas duas décadas, há muita descontinuidade sobre o tema da segurança”, falou ainda.

A declaração foi feita nesta quinta-feira (25), durante a palestra intitulada “Segurança Pública: o que fazer”, ministrada pelo escritor e coordenador científico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, e pelo coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas, Luís Flávio Sapori.

O evento foi realizado em Fortaleza por iniciativa de fundações dos partidos Cidadania, PDT e PSDB – que integram o grupo político de Élcio no estado do Ceará, comandado pelo ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT).

Segundo Élcio Batista, a intenção da iniciativa é “construir um projeto que se apresente como alternativa para o Ceará”. “Já são cinco meses em que os homicídios crescem no Ceará, e recentemente teve policiais sendo assassinados, população sofrendo com impacto de facções, pessoas sendo expulsas de territórios, crescimento da presença das facções em cada um dos territórios da cidade…”

Ciro

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Ciro Gomes, na mesma ocasião, apontou que as polícias estaduais estão sendo mal aproveitadas pelos governantes no Brasil. “Não é culpa delas”, diz ainda o ex-presidenciável, atribuindo a responsabilidade sobre o avanço da violência à classe política.

Na ocasião, Ciro ainda disse que o Ceará poderia estar indo em outra direção, caso tivesse eleito o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) como governador em 2022. “É um conjunto de seminários para apreciar o que está acontecendo na segurança pública, o que deveria acontecer e como resolver, como teríamos feito se tivéssemos tido a oportunidade, por exemplo se Roberto Cláudio tivesse sido eleito governador”, pontua.

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