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Segurança: Polícias estaduais estão mal conduzidas pela política, diz Ciro Gomes

PDT considera decisão que autoriza arrombamento na casa de Ciro uma "Clara violação dos direitos civis"

Foto: Reprodução

O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) defende que as polícias estaduais estão sendo mal aproveitadas pelos governantes no Brasil. “Não é culpa delas”, diz ainda o ex-presidenciável, atribuindo a responsabilidade sobre o avanço da violência à classe política.

A declaração foi feita nesta quinta-feira (25), durante a palestra intitulada “Segurança Pública: o que fazer”, ministrada pelo escritor e coordenador científico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, e pelo coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas, Luís Flávio Sapori.

O evento foi realizado em Fortaleza por iniciativa de fundações dos partidos Cidadania, PDT e PSDB – que integram o grupo político de Ciro no estado do Ceará. Na ocasião, Ciro ainda disse que o Ceará poderia estar indo em outra direção, caso tivesse eleito o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) como governador em 2022.

“É um conjunto de seminários para apreciar o que está acontecendo na segurança pública, o que deveria acontecer e como resolver, como teríamos feito se tivéssemos tido a oportunidade, por exemplo se Roberto Cláudio tivesse sido eleito governador”, pontua.

Ele ainda criticou, sem citar nomes, o desempenho do governo Elmano de Freitas (PT) no Ceará: “Uma decadência econômica impressionante o que está acontecendo no Ceará. Está com o pior desempenho em fechamento de indústrias, isso é emprego qualificado. A maior queda industrial do Brasil – dado do IBGE – e há 30 anos vinha sendo o melhor do Brasil. Pior indicador de turismo, setor de turismo que emprega milhares, para não dizer milhões de forma indireta, com o pior desempenho do Brasil. Tudo isso está assustando muito.”

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Para Ciro, é preciso federalizar o combate às facções criminosas e às milícias, a partir de mudanças institucionais e revendo o papel das polícias locais. Ele defende que é preciso priorizar a qualificação de inteligência, “e não invadir bairro pobre, favelas, atirando em gente inocente, jovens negros e pobres, criminalizando pequenas quantidades de drogas”.

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