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Adolescente é encontrada e polícia investiga funcionário da escola dela

Adolescente é encontrada e polícia investiga funcionário da escola dela

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Uma adolescente de 16 anos que estava desaparecida, em Fortaleza, foi encontrada pela polícia e já está junto da família, desde a noite deste domingo (28). Esse, no entanto, não é o fim do caso para a polícia, que agora investiga um funcionário da escola em que a garota estuda, pelo comportamento suspeito durante o desaparecimento dela.

Conforme Luis Rodrigues, delegado titular da 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (12ª DHPP), o homem morava em Fortaleza e, após ser avistado com a adolescente nas imediações na casa da garota, na madrugada do último dia 23, ele deixou a cidade imediatamente. O indivíduo se evadiu para a cidade de Juazeiro do Norte.

A Polícia Civil cumpriu mandado de prisão contra o funcionário da escola, além de um mandado de busca e apreensão à casa do suspeito. O delegado conta que a ação foi desempenhada com o apoio do Núcleo de Homicídios de Juazeiro do Norte.

A garota foi encontrada na avenida Beira Mar e está à disposição das autoridades para ser ouvida sobre o caso. Conforme as forças de segurança, a ocorrência começou como apenas um caso de desaparecimento, mas as circunstâncias levam a uma investigação mais abrangente. As apurações continuam.

Nesse caso, para chegar à adolescente que foi encontrada neste domingo (28), a polícia também fez uso de alerta em redes sociais, com o objetivo de acelerar o desfecho do caso. “Esse alerta tem um público específico: crianças e adolescentes com risco de vida ou lesão corporal grave. Nesse caso, tinha indicativo de que ela estava em risco e então foi acionada essa empresa que tem plataforma ou aplicativo no Instagram, Facebook, e são feitos alertas com a foto dela para todos os usuários em um raio de 160 quilômetros, para receber informações”, explica o delegado.

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O que fazer em caso de desaparecimento de pessoas

Registre um Boletim de Ocorrência (BO) com o máximo de informações. Procure a Polícia Civil do Ceará. Não precisa esperar 24 horas. Comunique a todos que conhecem a pessoa para buscar notícias e mais informações.

Procure as instituições que possam auxiliar na busca e na tomada de providências, como a Defensoria Pública do Estado do Ceará, o Ministério Público do Estado do Ceará, a Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Passados 30 dias do desaparecimento registrado em BO (Boletim de Ocorrência), a família deve se dirigir à Perícia Forense do Ceará (Pefoce) para coletar material genético. Faça divulgação para a sociedade contendo sempre o número 190 e o contato de outras instituições públicas. Não divulgue telefones pessoais, para evitar golpes.

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