PARALISAÇÃO

Professores de Fortaleza aprovam estado de greve por reajuste salarial e buscam acordo com a Prefeitura

Nova assembleia da categoria foi marcada para esta terça-feira (30), às 8 horas, primeiro dia de volta às aulas

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29 de janeiro de 2024
Portal GCMAIS

Os professores da rede pública de Fortaleza aprovaram, nesta segunda-feira (29), estado de greve pela cobrança do reajuste salarial estimado em 10,09%. A assembleia realizada pelo Sindicato União dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza (Sindiute) ocorreu na Escola Municipal de Tempo Integral Filgueiras Lima, no bairro Jardim América, na Capital.

Professores de Fortaleza aprovam estado de greve por reajuste salarial e buscam acordo com a Prefeitura
Foto: Divulgação/Sindiute

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Até o momento, não houve propostas da Prefeitura de Fortaleza. Nesta tarde, está prevista uma audiência da gestão municipal com representantes dos professores, no Paço Municipal, para discutir o reajuste. Uma nova assembleia da categoria foi marcada para esta terça-feira (30), às 8 horas, primeiro dia de volta às aulas.

Em publicação nas redes sociais, a classe diz que acompanha o caso com “profunda preocupação e indignação”, acusando a gestão municipal de “negligência”.

“Durante todo o mês de janeiro, aguardamos uma audiência com a Prefeitura, inclusive utilizando meios de comunicação para cobrar esse diálogo essencial. No entanto, mais uma vez, fomos desapontados pela inércia do prefeito [José Sarto], que não iniciou as negociações antes do início do calendário letivo. Esta atitude irresponsável pode resultar no adiamento do início das aulas, afetando toda a comunidade escolar”. Além disso, repudiamos o confisco de 14% do salário dos aposentados, e exigimos a devolução imediata desse valor. O pagamento do precatório, que está travado desde 2015, é uma dívida que o Prefeito José Sarto precisa honrar”, diz o comunicado.

Professores de Fortaleza aprovam estado de greve

A Prefeitura de Fortaleza aponta que houve um aumento real de 20% na folha salarial dos professores em 2023. Além disso, a gestão argumenta ter superado as obrigações constitucionais, destinando 27,5% da receita para a área de Educação.

“Desde 2021, foram promovidos 1.821 professores, com investimento superior a R$ 11 milhões. Outras iniciativas incluem um plano de carreira com vantagens como redução da carga horária e programas de pós-graduação financiados para os servidores do magistério”, disse em nota.

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