Informações foram compartilhadas pelos moradores que estão amedrontados com a situação de insegurança
Comércio fechado no Pirambu: Secretaria diz que não há ocorrências policiais
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS) informa que não há ocorrências policiais registradas no bairro Pirambu, em Fortaleza, em meio ao comércio fechado – que, segundo a população, foi ordenado por uma facção criminosa atuante na região.
As ruas estão com pouco movimento desde o início da manhã desta quinta-feira (1º), e a grande maioria dos estabelecimentos comerciais está fechada. Alguns chegam a atuar “a meia porta”, abertos, mas de modo discreto.
Reportagem da TV Cidade Fortaleza foi até o local, para levantar mais informações sobre a situação no Pirambu, mas a população não se mostra disposta a falar, com medo de possível retaliação. Em alguns casos, estabelecimentos comerciais que estavam com portão entreaberto chegaram a fechar quando a reportagem se aproximou.
A comunidade local relata ainda que algumas linhas de ônibus também estão evitando passar pelas ruas e avenidas do bairro. Em nota, no entanto, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) informou que “por enquanto não há linhas realizando desvios naquela região”.
A Secretaria da Segurança diz ainda que ações preventivas estão sendo realizadas nos bairros do entorno, com equipes do 20º Batalhão do Policiamento Ostensivo Geral (POG), do Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) e do Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac) reforçando o policiamento. Equipes dos setores de inteligência da SSPDS, da PMCE e da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) também atuam na área.
Moradores indicam que o terror no Pirambu, incluindo o comércio fechado e o movimento limitado, teria sido causado pela morte de um líder de uma facção atuante na região, morto em confronto com a polícia em uma favela no Rio de Janeiro. A informação ainda não foi confirmada pelas forças policiais.
Rio de Janeiro
Em nota, Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro confirmou que uma operação foi realizada na manhã dessa quarta-feira (31) e que houve troca de tiros com os criminosos. No Complexo da Penha, os militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais foram recebidos a tiros por um grupo de homens armados. A quadrilha que atua na localidade espalhou diversas barricadas nos principais acessos à favela, visando impedir o avanço das equipes. Dezenas de toneladas de materiais utilizados para impedir a progressão de viaturas e veículos blindados da Corporação foram removidos pelos agentes que precisaram do apoio da equipe de demolições. Na mesma região, militares do Batalhão de Ações com Cães apreenderam um fuzil e uma carga de drogas durante buscas na comunidade do Parque Proletário.
Ainda nessa localidade, os agentes prenderam dois homens, um deles com um mandado de prisão em aberto pelos crimes de homicídio e associação ao tráfico de drogas. Com o outro, os militares apreenderam uma certa quantidade de material entorpecente, carregadores de fuzil e munições. Posteriormente, os militares foram informados que o corpo de um homem já em óbito havia sido abandonado por um motorista de um carro particular, no Hospital Estadual Getúlio Vargas, no bairro da Penha. Informações preliminares apontam que a vítima teria ligação com o tráfico de drogas e a ordem para deixá-la na referida unidade hospitalar teria partido do tráfico de drogas da região.
Cerca de 576 kg de maconha e cinco fuzis foram apreendidos por policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), na área de mata da comunidade da Vila Cruzeiro. Já na parte da tarde, militares da Unidade de Polícia Pacificadora Fé e Sereno (UPP/Fé e Sereno) prenderam um criminoso em posse de dois fuzis, munições e carregadores, durante um patrulhamento na localidade do Morro da Fé.
Ao todo, os agentes apreenderam oito fuzis, 576 kg de maconha e cinco criminosos foram presos pelos policiais. As forças de segurança cariocas conseguiram ter acesso aos planos da quadrilha que ocupa os pontos de vendas drogas da região do Complexo da Penha e que desejava expandir a área de atuação até as localidades da Zona Oeste da Capital, como as comunidades da Cidade de Deus, do Gardênia Azul, Muzema, Rio das Pedras e Morro do Banco.
Não há confirmação, por parte das forças de segurança, sobre possível relação entre as operações da polícia fluminense e o comércio fechado no Pirambu, em Fortaleza.
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