O Sindicato rejeitou a proposta de reajuste da Prefeitura, na última semana, e fará uma nova assembleia na quarta (7)
Em paralisação, professores fazem ato na Câmara Municipal de Fortaleza
Professores da rede pública de ensino fizeram uma manifestação na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), nesta terça-feira (6), para pressionar a Prefeitura em meio à paralisação. O movimento tem como objetivo conseguir a marca de reajuste salarial proposta pela categoria.
O ato aconteceu no auditório e na área externa do prédio da Câmara, com cobranças feitas aos vereadores da cidade, por parte dos professores adeptos à paralisação, para que a pressão ocorra também por meio do Poder Legislativo. A movimentação sucede uma marcha realizada na segunda-feira (5), até a Secretaria Municipal de Educação (SME), que também integrava a agenda dos grevistas.
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A paralisação é comandada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), que na última sexta-feira (2) rejeitou a proposta que havia sido apresentada pelo prefeito José Sarto (PDT) à categoria. A paralisação já acontece desde o último dia 29, e com isso as aulas na rede pública municipal ainda não iniciaram.
O Sindiute definiu que acontecerá uma nova assembleia geral na quarta-feira (7), para decidir os próximos passos. O encontro acontecerá na Escola Municipal de Tempo Integral Filgueiras Lima, a partir das 8h.
Os profissionais reivindicam reajuste salarial de 10,09% (equivalente à soma de reajustes pendentes de 2017 e 2024), incorporação total dos 20% da gratificação de regência de classe, direito à licença prêmio e anuênio para os professores do concurso de 2022, inclusão dos funcionários de escola no Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação, aplicação da CLT para professores substitutos e aumento do teto de contribuição previdenciária.
Por sua vez, a gestão de Fortaleza propôs um aumento de 4,62%, sendo 3,62% em janeiro e o restante, mais 0,965%, aplicado somente a partir de junho. Além disso, o prefeito oferece a incorporação de apenas 5,5% da regência ao salário base dos professores. Com a proposta, o percentual da citada gratificação passaria a ser de 14,5%.
O Sindicato pontua que ainda é necessário avançar nas conquistas e que a incorporação de 5,5% da regência da classe ao salário dos professores não representaria um acréscimo salarial, como divulgou a Prefeitura, mas sim a transformação de parte de uma bonificação em direito definitivo.
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