POR REAJUSTE SALARIAL

Em paralisação, professores fazem ato na Câmara Municipal de Fortaleza

O Sindicato rejeitou a proposta de reajuste da Prefeitura, na última semana, e fará uma nova assembleia na quarta (7)

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6 de fevereiro de 2024
Portal GCMAIS

Professores da rede pública de ensino fizeram uma manifestação na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), nesta terça-feira (6), para pressionar a Prefeitura em meio à paralisação. O movimento tem como objetivo conseguir a marca de reajuste salarial proposta pela categoria.

Em paralisação, professores fazem ato na Câmara Municipal de Fortaleza
Foto: Divulgação

O ato aconteceu no auditório e na área externa do prédio da Câmara, com cobranças feitas aos vereadores da cidade, por parte dos professores adeptos à paralisação, para que a pressão ocorra também por meio do Poder Legislativo. A movimentação sucede uma marcha realizada na segunda-feira (5), até a Secretaria Municipal de Educação (SME), que também integrava a agenda dos grevistas.

 

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A paralisação é comandada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), que na última sexta-feira (2) rejeitou a proposta que havia sido apresentada pelo prefeito José Sarto (PDT) à categoria. A paralisação já acontece desde o último dia 29, e com isso as aulas na rede pública municipal ainda não iniciaram.

O Sindiute definiu que acontecerá uma nova assembleia geral na quarta-feira (7), para decidir os próximos passos. O encontro acontecerá na Escola Municipal de Tempo Integral Filgueiras Lima, a partir das 8h.

Os profissionais reivindicam reajuste salarial de 10,09% (equivalente à soma de reajustes pendentes de 2017 e 2024), incorporação total dos 20% da gratificação de regência de classe, direito à licença prêmio e anuênio para os professores do concurso de 2022, inclusão dos funcionários de escola no Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação, aplicação da CLT para professores substitutos e aumento do teto de contribuição previdenciária.

Por sua vez, a gestão de Fortaleza propôs um aumento de 4,62%, sendo 3,62% em janeiro e o restante, mais 0,965%, aplicado somente a partir de junho. Além disso, o prefeito oferece a incorporação de apenas 5,5% da regência ao salário base dos professores. Com a proposta, o percentual da citada gratificação passaria a ser de 14,5%.

O Sindicato pontua que ainda é necessário avançar nas conquistas e que a incorporação de 5,5% da regência da classe ao salário dos professores não representaria um acréscimo salarial, como divulgou a Prefeitura, mas sim a transformação de parte de uma bonificação em direito definitivo.

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