Casos graves devem ser encaminhados para unidades de pronto atendimento (UPAs) e clínicas de família
Confira quais medicamentos são contraindicados em caso de suspeita de dengue
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) emitiu um alerta, nesta quarta-feira (7), sobre os medicamentos contraindicados em casos de suspeita de dengue, uma doença que, segundo dados do Ministério da Saúde, já causou mais de 50 mortes no país desde o início do ano.
O presidente da SBI, Alberto Chebabo, destacou que o ácido acetilsalicílico, conhecido popularmente como aspirina, está entre os remédios não recomendados devido ao seu efeito sobre as plaquetas sanguíneas. “Como já há uma redução das plaquetas na dengue, não recomendamos o uso de AAS”, explicou o médico em entrevista à Agência Brasil. Além disso, os corticoides também são contraindicados na fase inicial da doença.
Medicamentos contraindicados em caso de suspeita de dengue
Chebabo ressaltou que, como a dengue é uma doença viral para a qual não existe antiviral específico, o tratamento visa aliviar os sintomas. Isso inclui o uso de analgésicos, antitérmicos e, eventualmente, medicamentos para combater vômitos. Os sintomas mais comuns incluem febre, vômitos, dor de cabeça, dores no corpo e o aparecimento de manchas avermelhadas na pele.
O infectologista alertou que, ao apresentar qualquer um desses sintomas, as pessoas não devem se automedicar, mas procurar um posto médico para avaliação. “A recomendação é procurar o médico logo no início, fazer exames clínicos e hemograma, e receber orientações sobre os sinais de alarme”, afirmou.
Os casos graves devem ser encaminhados para unidades de pronto atendimento (UPAs) e clínicas de família. Entre os sinais de alarme estão vômitos persistentes, dor abdominal intensa, tonturas, desidratação, sonolência e sinais de sangramento. Qualquer sangramento ativo deve ser motivo de busca por atendimento médico imediato.
Quanto ao carnaval, Chebabo explicou que os festejos não aumentam o problema da dengue, pois a forma de transmissão da doença, pelo mosquito Aedes aegypti, não é alterada. No entanto, ele alertou que o carnaval pode impactar os serviços de saúde devido a outras doenças associadas, como traumas, doenças respiratórias e desidratação, que sobrecarregam ainda mais o sistema de saúde durante o período festivo.
* Com informações da Agência Brasil.
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