Acontece nesta quinta-feira (8), às 19h, a pré-estreia do filme “A destruição do Castelo do Plácido”, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza. O documentário traz a história do empresário Plácido de Carvalho, da sua esposa Pierina, e a saga da construção e da destruição dessa casa, que até hoje repercute na cidade, sendo tema de músicas, lendas e discussões. A entrada é gratuita.
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Há 50 anos, em 1974, era demolido o “castelo do Plácido”, uma das construções mais icônicas de Fortaleza. No documento, algumas “lendas” serão reveladas, como a de que Plácido teria construído o “castelo” para Pierina viesse morar em Fortaleza, ou que o “castelo” teria sido inspirado em obra de Florença ou Veneza, como destaca o diretor da obra, João Flávio Nogueira.
“Esse documentário vem lembrar os 50 anos da destruição do Castelo do Plácido, que era uma casa situada onde hoje fica a Praça Luiza Távora, na avenida Santos Dumont. O que sobrou da época são aqueles seis castelinhos que existem na Praça. A produção vai trazer de forma inédita imagens, um vídeo, do interior do castelo. Era uma casa com mais de mil metros quadrados, de oito andares, uma obra muito bonita em Fortaleza e são poucas imagens que se têm de dentro do castelo. O documentário também desfaz algumas lendas que existem aqui na cidade”, revela João.
Filme “A destruição do Castelo do Plácido”
O comerciante Plácido de Carvalho era proprietário de muitos terrenos no centro da Cidade de Fortaleza. Em uma de suas viagens a Europa, conheceu na Itália a jovem Pierina Giovanni, a quem propôs casamento e vinda para o Brasil. A jovem condicionou sua vinda à construção de um palácio para residência do casal.
Plácido adquiriu a planta de um castelo na Itália e o fez construir em Fortaleza, por João Sabóia Barbosa, na Avenida Santos Dumont, entre as ruas Carlos Vasconcelos e Rua Monsenhor Bruno, volta de 1912. Pierina e Plácido se casaram e viveram juntos até a morte de Plácido, em 1935. Em 1974 o castelo do Plácido foi vendido para o grupo Romcy, que construiu um supermercado.
Na iminência de seu tombamento, o Castelo foi demolido da noite para o dia. Passaram-se os anos e o terreno ficou abandonado até que o governo o desapropriou e nele construiu a Central de Artesanato Luiza Távora.
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