O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que havia sido preso em flagrante na quinta-feira (8) por posse ilegal de arma de fogo. Ele, no entanto, terá que cumprir uma série de medidas cautelares para não voltar a ser preso.
A decisão de Moraes veio após a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitir parecer pela soltura, levando em conta a idade avançada de Costa Neto, de 74 anos, e a falta de elementos que indicassem grave ameaça ou violência. Inicialmente, a prisão de Valdemar havia sido convertida em preventiva por Moraes na noite de sexta-feira (9), sem estabelecimento de prazo para sua duração, aguardando manifestação da PGR.
Enquanto isso, outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também presos na quinta-feira, permanecem detidos. O ex-assessor especial Filipe Martins Garcia, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara e o major Rafael Martins de Oliveira tiveram suas prisões preventivas mantidas.
O presidente do PL foi alvo de um mandado de busca e apreensão durante a Operação Tempus Veritatis (A Hora da Verdade), onde foi preso em flagrante por posse de uma arma sem licença de uso. Além disso, a Polícia Federal (PF) encontrou uma pepita de ouro de origem não comprovada em sua posse, caracterizando crime de usurpação mineral.
A defesa do político argumentou que a pepita possuía baixo valor e sua posse não configurava delito, enquanto a arma, segundo os advogados, pertencia a um parente e estava devidamente registrada.
A decisão de soltura de Costa Neto foi anunciada pelo advogado Fabio Wajngarten, representante da defesa de Jair Bolsonaro, nas redes sociais. Enquanto isso, a Operação Tempus Veritatis continua investigando uma suposta organização criminosa envolvida em planos de golpe de Estado.
Com informações da Agência Brasil
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