EM FORTALEZA

Trilhas do Parque do Cocó são reabertas três semanas após incêndio

A medida foi tomada após a realização de nova vistoria técnica nas áreas atingidas

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10 de fevereiro de 2024
Portal GCMAIS

Os acessos às trilhas do Parque Estadual do Cocó, em Fortaleza, foram reabertos pela Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Ceará (Sema), três semanas após o incêndio de grandes proporções que tomou o parque. O fogo, que iniciou no dia 17 de janeiro, causou o fechamento das trilhas.

Trilhas do Parque do Cocó são reabertas três semanas após incêndio
Foto: Divulgação / Governo do Ceará

A Secretaria pontua que a reabertura ocorre após a realização de uma nova vistoria técnica nas áreas atingidas, tendo chegado à conclusão de que estão devidamente limpas e seguras para a população. A circulação, portanto, volta ao normal neste fim de semana.

O incêndio, tendo iniciado no dia 17, só foi ser totalmente contido dias depois. Em 20 de janeiro, três dias depois do fogo começar a se espalhar, ainda restava ao menos um foco ativo, concentrado em pontos isolados como troncos de árvores e raízes. A situação foi normalizada nos dias que se seguiram, mas a atuação das equipes seguiu, para tratar a área degradada e adotar medidas de segurança necessárias antes da reabertura.

Incêndio no Parque do Cocó – Recuperação

O pesquisador Luiz Ernesto Bezerra, coordenador do Programa Cientista Chefe Meio Ambiente Sema/Funcap, é responsável por orientar o Grupo de Trabalho Técnico (GTT) que avalia o processo de recuperação do Parque do Cocó. Segundo ele, a área já era impactada devido a uma antiga salina, onde a vegetação, principalmente na parte central, nunca prosperou devido à presença de sal.

Apesar de ser improvável que o plantio funcione nessa área, pode ser possível replantar na região de manguezal. Bezerra alertou que a recuperação de um mangue, mesmo com plantio, leva pelo menos cinco anos, e a regeneração natural do manguezal pode ocorrer rapidamente em certos casos, dependendo do impacto.

Quanto ao projeto de recuperação, o especialista enfatiza que dependerá da quantidade de chuva, das ações propostas e dos recursos disponíveis, indicando que em alguns casos, a melhor abordagem pode ser a não intervenção, permitindo a autorregeneração do manguezal.

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