Ele ainda criticou a condução feita pelas forças de segurança do Ceará em relação ao caso
Capitão Wagner cobra resposta sobre assassinato de policial em Fortaleza
O secretário da Saúde de Maracanaú e ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) se pronunciou cobrando resposta do poder público sobre o assassinato do policial militar registrado na noite desta segunda-feira (12), no bairro Carlito Pamplona, em Fortaleza.
Ele conta que foi ao local do crime, ainda na noite de segunda, e falou com o pai da vítima. “Recebemos a informação de um amigo que foi ao IML [Instituto Médico Legal] hoje e olha só: fora os tiros que não pegaram e os que transfixaram, hoje foram retirados 23 projéteis do corpo do soldado Marques. Um jovem de 27 anos, que nunca colocou uma gota de álcool na boca, nunca faltou o trabalho”, ressaltou Wagner.
Ele conta ainda que o soldado estava de folga, jogando baralho com amigos, na comunidade onde foi criado, e que foi brutalmente assassinado sem provocação. “Simplesmente porque mataram um bandido no Rio de Janeiro, em confronto com a polícia, foi morto por policiais cariocas, e membros da facção dele no Pirambu fecharam o comércio por três dias e quiseram se vingar matando um policial”, conta ele.
Iniciando no dia 1º de fevereiro, as ruas do bairro ficaram vazias e os comércios permaneceram fechados – conforme moradores da região, por ordem de lideranças de uma facção criminosa atuante no local, em decorrência da morte de um dos chefes do grupo, em confronto com a polícia no estado do Rio de Janeiro.
Wagner, ao falar sobre a morte do PM, também criticou a condução feita sobre as forças de segurança do Ceará em relação ao caso. “Recebemos nos grupos de WhatsApp a informação de que o comando da polícia determinou que os policiais tivessem calma, não fossem ao confronto para tentar identificar os criminosos, para evitar um problema maior. Em estados sérios, como em São Paulo ou Goiás, quando um policial é morto o governador vai para a frente da operação e determina que sua polícia traga resposta. Porque quem está morrendo é o Estado”, retrucou.
Velório
Agentes de segurança de várias instituições prestaram a última homenagem ao Soldado Bruno Lopes Marques no velório que aconteceu nesta terça-feira (13). O Comandante Geral da Polícia Militar do Ceará, Klênio Savyo, compareceu à cerimônia mais não quis falar com a imprensa.
Parte dos presentes vestia preto em sinal de luto. No final da tarde desta terça-feira, o corpo do militar seguiu em cortejo para um Cemitério na Região Metropolitana para ser sepultado.
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Pelo menos 23 tiros atingiram o policial. A Polícia já conseguiu localizar o carro usado pelos assassinos, no bairro Jardim Iracema, ainda na noite da segunda-feira (12).
Nas redes sociais, a Polícia Militar do Ceará emitiu uma nota de informando com pesar o falecimento do soldado Bruno Lopes Marques, 27, nesta segunda-feira (12). Aos familiares e amigos do soldado, o Comando da Corporação se solidarizou com a dor, e se colocou à disposição.
“O PM ingressou na Corporação em 11 de outubro de 2017 e desempenhou seu trabalho em prol da segurança do povo cearense. Atualmente, encontrava-se lotado na 1ª Companhia do 20º Batalhão de Polícia Militar (1ª Cia / 20º BPM)”.
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