O Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro, efetuou pagamentos ao longo do ano de 2023 no valor total de R$ 239 mil como salários para o ex-assessor Tércio Arnaud Tomaz e sua mulher, a enfermeira Bianca Diniz Arnaud. Os dois estavam empregados na legenda que está sob investigação da Polícia Federal.
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Tércio, auxiliar de Bolsonaro, foi alvo de mandado de busca e apreensão e teve o celular apreendido pela polícia. Ele é apontado como pivô do chamado “gabinete do ódio”, que supostamente funcionou no Palácio do Planalto sob Bolsonaro com objetivo de atacar adversários do ex-presidente.
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A Polícia federal já havia apreendido anteriormente um tablet e um notebook de Tércio na operação Vigilância Aproximada, que apura um esquema paralelo a serviço do ex-presidente dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Bianca Arnaud, a esposa, trabalhou na Coordenação de Saúde do Planalto durante o governo Bolsonaro até março de 2021, quando foi exonerada. Após o fim do mandato, ela e outros ex-assessores de Bolsonaro foram empregados no PL.
No TSE
A prestação de contas do partido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), demonstra que Tércio Arnaud recebeu 9 pagamentos no ano passado, num total de R$ 119 mil. Já Bianca recebeu 14 pagamentos em 2023, somando R$ 119 mil.
O ex-assessor ficou conhecido entre 2013 e 2014 por manter uma página de Facebook chamada Bolsonaro Opressor, em que fazia publicações ironizando adversários do então deputado federal. A fama do trabalho fez com que ele conhecesse Carlos Bolsonaro (Republicanos), um dos filhos do capitão e com quem Tércio chegou a trabalhar na Câmara de Vereadores do Rio.
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