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Torcidas organizadas marcam ato no mesmo horário do de Jair Bolsonaro

Bolsonaro e aliados prestam depoimento à Polícia Federal nesta quinta (22)

Foto: José Cruz / Agência Brasil

Torcidas organizadas de São Paulo articulam manifestação paralela para acontecer ao mesmo tempo em que estará ocorrendo o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista. O movimento é batizado de “Domingão do Arrebatamento”, com participação da Mancha Verde, Gaviões da Fiel e Galera do Hip Hop.

Os eventos, marcados para o dia 25 de fevereiro, têm naturezas distintas: enquanto Bolsonaro reúne apoiadores para “fazer uma foto” e demonstrar a expressão do apoio que tem junto à população, na capital paulista, as torcidas organizadas divulgam que o ato no domingo será em defesa da democracia. Estão incluídas torcidas do Santos, do São Paulo, do Palmeiras e do Corinthians.

Alguns dos divulgadores dos eventos vêm publicando cartazes com os dizeres “Ato nacional em defesa da democracia e sem anistia para golpista – fascistas não passarão!”

A manifestação liderada por Bolsonaro terá trio elétrico custeado pelo pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, aliado do ex-mandatário. O ex-presidente deve comandar a multidão de cima do veículo.

Em vídeo publicado nas redes, Bolsonaro convoca apoiadores para participar do ato. Vestindo a já tradicional camisa da seleção brasileira, costumeiramente usada pelo ex-presidente e aliados, ele incentivou que os participantes estejam vestidos também de verde e amarelo. A intenção, conforme pontua Bolsonaro no vídeo, é ter uma fotografia “para mostrar ao Brasil e ao mundo a união do povo brasileiro”.

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O ato marcado para este mês seria uma resposta de Bolsonaro e seus apoiadores à operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na última semana, que mirou o ex-mandatário e diversos aliados próximos, incluindo ex-ministros do último governo e representantes de altas patentes das Forças Armadas. O grupo é investigado por supostamente atuar para impetrar um golpe de Estado, de modo a fazer com que o então presidente permanecesse no poder, após a vitória do rival Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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