A empresária Laísa Andrade, que foi esfaqueada dentro da própria loja no dia 12 de janeiro em Juazeiro do Norte, na Região do Cariri cearense, se pronunciou sobre o ocorrido, em vídeo publicado nas redes sociais. Nele, ela conta que está se recuperando e agradece pelas mensagens de apoio que recebeu.
Laisa recebeu alta do Hospital Regional do Cariri há três semanas, em 26 de janeiro, depois de passar por uma série de procedimentos e ter ficado internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade de saúde. Ela havia sido atacada por dois homens, com golpes de faca, a mando de um casal de dentistas da região.
“Minha aparição aqui é rápida, só pra agradecer todo mundo que orou, minha família em especial, né, porque ave maria… E outra, pedir pra que vocês orem por todo mundo, não só por mim, mas também por aqueles que deixaram o inimigo usar eles”, pede a mulher.
“E também dizer que, quando forem falar sobre o que aconteceu comigo, não falem que sou guerreira, porque isso não é sobre eu, é sobre Deus. Muita gente não acreditava, Deus veio e disse ‘calma aí, eu sou Deus, e é assim que vou agir'”, continua ela. Laisa ainda pontua que não tem raiva ou arrependimento após o ocorrido.
O ataque
O ataque, que aconteceu em 12 de janeiro deste ano, foi flagrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento comercial. Dois homens entraram na loja como se fossem clientes e começaram a pedir informações, pegando inclusive algumas peças de roupas nas prateleiras. Eles então imobilizaram e atacaram a mulher, com uma faca. No vídeo, é possível ver que a empresária seguia sendo esfaqueada mesmo quando já caída no chão.
O casal de dentistas Francisco Jonhnatan Alves e Silva e Savana Oliveira, apontados como responsáveis por ordenar o ataque, foram presos poucos dias depois. O casal teria encomendado a ação criminosa por uma dívida trabalhista com Laisa, conforme o advogado da vítima. Ela trabalhava na clínica odontológica que é de propriedade de Francisco Jonhnatan e ganhou uma causa trabalhista contra a empresa, no valor de R$ 10 mil. Os dois teriam pago cerca de R$ 5 mil para que o crime fosse executado.
Além deles, foram presos também os dois executores, identificados como Marcelo Barbosa de Almeida e José Pedro das Chagas. Já Carlos Alberto Evangelista, conhecido também como “Alemão”, seria o intermediário entre os mandantes do crime e os dois exeutores.
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