Reuniões frequentes se intensificaram após a derrota de Bolsonaro em 2022
Girão e outros políticos bolsonaristas estiveram em comitê onde golpe foi tramado, diz colunista
Uma casa onde antes funcionava o comitê de campanha de Jair Bolsonaro passou a ser utilizada como uma espécie de central onde os políticos bolsonaristas se reuniam frequentemente para discutir estratégias destinadas a questionar o resultado das eleições, foi o que revelou uma reportagem do colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles.
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O ex-candidato a vice general Braga Netto dava expediente no local onde recebeu vistas de deputados e senadores bolsonaristas entre os quais estavam o senador cearense Eduardo Girão, além dos deputados federais Marcel Van Hattem (Novo/RS, Osmar Terra (MDB/RS), entre outros.
Outro personagem relevante da trama golpista, Filipe Martins, costumava frequentar o espaço que ficou conhecido como QG no Lago Sul. Assessor especial de Bolsonaro, Martins foi o responsável, segundo a Polícia Federal, por alinhavar a minuta do decreto do golpe.
A Policia Federal crava que a primeira minuta do texto foi apresentada a Jair Bolsonaro no dia 19 de novembro, um sábado, no Palácio da Alvorada. Aquela semana havia sido especialmente movimentada na casa. Deputados e senadores bolsonaristas haviam passado por lá – e para discutir justamente maneiras de colocar o resultado das urnas em xeque.
O texto que ficou conhecido como minuta do golpe tramava entre outras coisas anular o resultado das eleições, prender Alexandre de Moraes e esticar a permanência de Jair Bolsonaro no poder.
A reportagem pediu um posicionamento ao senador cearense Eduardo Girão sobre as visitas dele ao local no contexto do que foi citado no texto e aguarda retorno para atualizar a matéria.
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