Uma equipe da unidade de elite da Polícia Federal chegou ao Aeroporto de Aracati, no Ceará, nesta sexta-feira (16), para atuar na operação de buscas na divisa entre o Ceará e o Rio Grande do Norte após a fuga de detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no estado potiguar.
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Ao todo, foram enviados 25 integrantes do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, considerado uma unidade de elite da estrutura. Eles se juntam ao Grupo de Resposta Rápida da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Mais de 300 agentes de segurança trabalham desde a última quarta-feira (14) para recapturar os fugitivos.
Parte dos agentes está nas rodovias BR-304, BR-437 e BR-110, principais acessos aos estados do Ceará, Paraíba e Pernambuco. A força-tarefa acredita que os dois homens não conseguiram ir para muito longe e podem estar escondidos na região das buscas. Os fugitivos são: Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, e Deibson Cabral Nascimento, o Tatu. Os nomes deles foram incluídos na lista da Interpol de procurados internacionalmente.
Buscas por fugitivos de Penitenciária em Mossoró
A investigação sobre a fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, está em curso e a perícia para revelar a dinâmica do caso deve ser finalizada até esta sexta-feira (16). A informação foi dada pelo secretário Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (15). A força-tarefa encarregada da recaptura dos foragidos também busca implementar medidas para evitar incidentes similares no futuro.
Segundo Garcia, a prioridade número um é a recaptura dos fugitivos e, posteriormente, garantir que episódios como esse não se repitam. Embora não tenha revelado detalhes sobre a fuga por questões de segurança e estratégia, o secretário ressaltou que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para solucionar o problema imediato e evitar vulnerabilidades no sistema penitenciário federal.
A suspeita de facilitação por parte de servidores da penitenciária não foi confirmada oficialmente, mas Garcia reconhece que houve falha na segurança, enfatizando que fugas não são possíveis quando os procedimentos adequados são seguidos.
A força-tarefa também inclui uma revisão dos procedimentos em todas as unidades prisionais federais e a instauração de um processo administrativo para apurar possíveis responsabilidades. Como parte das medidas adotadas, as visitas sociais e os banhos de sol dos presos nos presídios federais foram suspensos temporariamente.
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