O estado do Ceará registra, até o momento, um total de 2.047 casos notificados de dengue no ano de 2024, equivalente a uma quantia 74% menor do que a média registrada no estado durante os últimos cinco anos. Levando em conta esse período, a média de casos até a atual semana de fevereiro foi de 7.926,1 notificações.
Essa tendência de queda nos casos da doença, no Ceará, vai na contramão do que é observado no plano nacional, com aumento vertiginoso das notificações de casos de dengue. O Rio de Janeiro, um dos estados que concentram os maiores números de ocorrências, registra um número de casos seis vezes maior do que o esperado para esta época do ano, conforme identificado pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ).
O Ceará também registra queda nos casos, em 2024, quando é feita a comparação com o ano imediatamente anterior: em 2023, até o período atual de fevereiro, haviam sido contabilizados 9.699 casos, o que significa que o número de casos registrados em 2024 até o momento (2.047) está aproximadamente 89% menor do que no ano passado.
Além dos 2.047 casos de dengue notificados no Ceará em 2024, há ainda notificações sobre ocorrências de outras arboviroses: 371 casos de chikungunya e 47 de zika. Já o número de casos confirmados de dengue é 266, enquanto de chikungunya é 27 e não há, até o momento, confirmação de casos de zika em 2024.
O município de Fortaleza lidera o número de casos notificados de dengue em 2024, com 721 ocorrências, seguido por Brejo Santo (301), Tianguá (171), Icó (64), Jaguaribe (63), Sobral (40), Tauá (40) e Maracanaú (32). Já no que diz respeito a taxa de incidência – ou seja, a proporção da população contaminada – o destaque é Brejo Santo, na região do Cariri, com 265 casos notificados de dengue e população total de 51.090 moradores.
As informações são provenientes do sistema IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), que atualiza diariamente os dados de arboviroses no estado. O objetivo, de acordo com o secretário executivo de Vigilância em Saúde da Sesa, Antonio Silva Lima Neto (Tanta), é fazer um acompanhamento mais próximo aos municípios e agir com rapidez em caso de aumento de números.
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