O último sinal obtido de aparelho celular dos fugitivos do presídio federal de Mossoró indica que eles estão em área rural, perto da divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, foi o que apontou a investigação sobre a fuga dos dois detentos.
Desde então, os dois celulares roubados de moradores de uma casa que foi invadida pelos detentos na sexta-feira (16) silenciaram.
A suspeita dos investigadores é de os aparelhos que tenham ficado sem bateria. Além de roubar os celulares, os fugitivos comeram, pediram para entrar em redes sociais e assistiram a notícias sobre a fuga. A casa fica a cerca de três quilômetros da Penitenciária Federal de Mossoró, na comunidade de Riacho Grande.
Investigação sobre fugitivos de Mossoró
Enquanto os 500 homens da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) continuam realizando buscas pelos dois presos, uma investigação interna é realizada no sistema prisional federal.
A corregedora da Senappen, Marlene da Rosa, que é policial federal penal, recolhe depoimentos de funcionários do presídio de Mossoró para apurar eventual responsabilidades na fuga. Uma equipe da corregedoria da Senappen conduz os interrogatórios.
A dúvida é se houve ou não colaboração de agentes penais ou se a fuga foi facilitada.
Esta é uma investigação que não tem ligação com a que é conduzida pela PF.
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