Israel emitiu uma ameaça de invadir Rafah durante o mês sagrado do Ramadã, em março, caso o grupo Hamas não liberte os reféns que mantém sob seu poder. O ministro israelense Benny Gantz declarou durante uma conferência em Jerusalém que os combates continuarão, incluindo em Rafah, se os reféns não forem libertados até o início do Ramadã, em 10 de março.
Essa é a primeira vez que Israel estabelece um prazo para um ataque específico. Enquanto isso, há pressão internacional para evitar um ataque, especialmente devido ao grande número de refugiados palestinos em Rafah. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reafirmou o compromisso de garantir a vitória total contra o Hamas, com ou sem a libertação dos reféns.
Além disso, Israel anunciou planos de coordenar a ofensiva com os Estados Unidos e o Egito para minimizar as baixas civis, embora o destino dos civis na Faixa de Gaza sitiada ainda não esteja claro. Paralelamente, mediadores internacionais tentam negociar uma trégua em Cairo, mas as perspectivas de um acordo estão perdendo força.
Os Estados Unidos estão pressionando por um cessar-fogo de seis semanas em troca da libertação de mais de 100 reféns em Gaza. Enquanto isso, os recentes ataques a Gaza, que resultaram em 127 mortos, levaram o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva a acusar Israel de genocídio, gerando uma forte reação do governo israelense.
Enquanto isso, os Estados Unidos estão buscando um acordo de trégua, mas as últimas negociações não foram promissoras. Os esforços humanitários para Gaza também enfrentam obstáculos, com manifestantes israelenses bloqueando a passagem de caminhões de ajuda para Rafah. Israel também está exigindo a libertação de mais de 130 reféns do Hamas antes do início do Ramadã.
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