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Saiba por que a forma grave de dengue não é mais designada “hemorrágica”

Dia D contra a dengue reforça ações de prevenção e eliminação dos focos

Foto: Reprodução

A forma mais séria da dengue foi rotulada como “dengue hemorrágica” durante anos, mas essa designação não é mais utilizada pela comunidade médica. Em 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) substituiu o termo por “dengue grave”, uma mudança que o Ministério da Saúde do Brasil adotou em 2014.

Especialistas explicam que a alteração se deu porque a hemorragia não é o sintoma predominante da forma mais grave da doença e, em muitos casos, nem mesmo se manifesta. O termo anterior causava confusão e não considerava a desidratação como o principal fator de risco.

Além disso, a antiga terminologia dificultava o diagnóstico, uma vez que nem todos os casos de dengue grave apresentam sangramento. A dengue grave é identificada por sinais de alerta específicos, como queda na pressão arterial e dor abdominal.

No Brasil, os casos de dengue têm aumentado consideravelmente. O último relatório do Ministério da Saúde aponta mais de meio milhão de casos suspeitos, com 75 mortes confirmadas e outras 350 em investigação. A doença pode variar de uma forma leve e autolimitada a uma condição grave que exige cuidados médicos imediatos.

A prevenção da dengue envolve o controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, e a vacinação. As vacinas disponíveis oferecem proteção contra os diferentes tipos de vírus da dengue e são uma ferramenta crucial para reduzir a gravidade da infecção.

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Além disso, é recomendável o uso de repelentes, especialmente em regiões onde o mosquito é endêmico. A conscientização sobre os sintomas e a busca por atendimento médico precoce são fundamentais para o manejo adequado da doença e a prevenção de complicações graves.

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