Após o assassinato a golpes de foice de um funcionário dos serviços gerais da Universidade Estadual do Ceará (Uece), no Bairro Itaperi, em Fortaleza, a instituição disse ter reforçado a segurança do local.
Nesta quarta-feira (21), um zelador da Universidade Estadual do Ceará (Uece) foi encontrado morto dentro da lagoa, que fica no Campus do Itaperi. O suspeito, de 26 anos, também é funcionário da universidade e disse que pescava com a vítima quando os dois iniciaram uma discussão.
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À polícia, ele falou que matou Márcio José Galdino Maciel com golpes de facão porque havia sido ameaçado pelo colega. O crime aconteceu no mesmo local onde, em setembro do ano passado, Heitor Viana Kobayashi Silva, de 9 anos, foi encontrado morto. Na época, as câmeras de segurança do campus não estavam funcionando.
O vice-Reitor da Uece, Dácio Teixeira afirmou que medidas estão sendo implantadas e melhoradas para garantir uma melhor segurança nas dependências do campus.
“Recentemente nós ampliamos as rondas, temos uma segurança motorizada, inclusive com motos elétricas que são bem silenciosas, eles ficam de manhã, à tarde e à noite. Temos alguns prédios que possuem câmeras. Estamos com um projeto de ampliação dessas câmeras. Nó compramos rádios para comunicação entre os nossos seguranças da Polícia Militar como da seguranaça privada”, disse.
“Após os eventos que ocorreram eu fiquei mais atencioso. Nós temos proposta de segurança, mas não funciona como deveria”, disse o estudante de geografia, Rômulo Cavalcante.
Para reforçar ainda mais a segurança na universidade, no final do ano passado, a Uece implantou um dispositivo onde alunos e funcionários podem baixar um aplicativo e acionar um botão de emergência quando estiverem em situação de perigo. De acordo com o vice-reitor da instituição, os dois casos ocorridos dentro do campus nos últimos meses foram isolados.
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