Desde o início de janeiro, o Brasil já registrou 920.427 casos prováveis de dengue. O país contabiliza ainda 184 mortes confirmadas pela doença e 609 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 453,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta terça-feira (27) pelo do Ministério da Saúde.
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Entre os casos prováveis, 55,3% são de mulheres e 44,7% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (311.333). Em seguida aparecem São Paulo (161.397), Distrito Federal (98.169) e Paraná (94.361). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (3.484,8 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (1.515,8), Acre (828,7) e Paraná (824,6).
Casos de dengue no Brasil
Com a alta dos casos de dengue no Brasil, chama-se a atenção para os cuidados de prevenção contra a doença. Esses cuidados, de modo consistente, dizem respeito a combater o Aedes aegypti, ou mosquito da dengue, também responsável pela transmissão de outras arboviroses. Pode ser útil, portanto, saber diferenciá-lo da muriçoca ou pernilongo.
Primeiro, deve-se entender que são duas espécies diferentes, com aparências e comportamentos diferentes: o Culex quinquefasciatus, ou pernilongo / muriçoca; e o Aedes aegypti, ou mosquito da dengue. Uma das principais diferenças é o tamanho: enquanto o primeiro mede de 3 a 4 milímetros, o mosquito da dengue vai de 5 a 7 milímetros, quase o dobro do tamanho.
Também no que diz respeito à aparência, a muriçoca tem um tom amarronzado e uniforme. Por sua vez, o Aedes tem o corpo preto com listras brancas.
Os hábitos desses dois insetos variam bastante: enquanto a muriçoca tem comportamento noturno, picando quase sempre a partir das 18h, o mosquito da dengue tem hábito de alimentação diurno, principalmente das 9h às 13h.
A muriçoca também faz mais barulho, o zumbido que é característico do comportamento do mosquito, e se move de modo mais lento. Já o Aedes é mais ágil e faz menos barulho. Do mesmo modo, a picada da muriçoca deixa vermelhidão e coceira na pele, enquanto a do mosquito da dengue é discreta e não deixa marcas.
Uma outra dica para a segurança contra o mosquito da dengue é colocar meio copo de cloro e uma colher de sal em todos os ralos da casa. A recomendação é que se tome o hábito de fazer isso duas vezes na semana, uma na segunda-feira e outra na sexta-feira.
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